Periódico galego de informaçom crítica

As novas faces da desinformaçom

por
álex ro­za­dos

Durante a campanha eleitoral estadounidense de 2016 que deu a vitória a Donald Trump alastrou o termo ‘fake news’. Desde entom, esse termo serve para definir as informaçons falsas que se encontram sobretodo nas redes sociais, mas também foi usado por líderes políticos para desprestigiarem informaçons críticas com os seus posicionamentos ou açons. Assim, foi utilizado polo próprio Trump, polo presidente do Brasil Jair Bolsonaro, ou mesmo por políticos espanhóis como Pablo Casado ou Borrell. Afirma-se que as ‘fake news’ som umha ameaça para as democracias, mas ativistas dos direitos na Internet alertam de que o combate contra as ‘fake news’ também pode ser umha ameaça para a liberdade de expressom. 

No pas­sado mês de março o co­le­tivo Xnet, que reúne ati­vis­tas em de­fesa dos di­rei­tos di­gi­tais, apre­sen­tava o re­la­tó­rio #FakeYou, a ana­li­sar o atual fe­nó­meno das co­nhe­ci­das como ‘fake news’ no am­bi­ente di­gi­tal. Nesse re­la­tó­rio, des­mar­cam-se dal­guns lu­ga­res-co­muns ar­re­dor deste pro­blema e apon­tam que a de­sin­for­ma­çom existe desde sem­pre e que som ne­ces­sá­rias po­lí­ti­cas di­fe­ren­tes para abor­dar a si­tu­a­çom presente. 

As no­vas pla­ta­for­mas vir­tu­ais fa­vo­re­cem a di­fu­som de in­for­ma­çons nom verificadas

Se con­si­de­ra­mos as ‘fake news’ como umha in­for­ma­çom falsa di­fun­dida – es­pe­ci­al­mente po­las re­des so­ci­ais – com umha in­ten­ci­o­na­li­dade con­creta, es­ta­ría­mos ape­nas di­ante de umha das ares­tas dos fe­nó­me­nos de­sin­for­ma­ti­vos. Para o Xnet, a de­sin­for­ma­çom abrange igual­mente as in­for­ma­çons ine­xa­tas ou en­ga­no­sas, mesmo se des­pro­vi­das de in­ten­ci­o­na­li­dade con­creta. Desta forma, co­loca-se o risco da de­sin­for­ma­çom nom na sua in­ten­ci­o­na­li­dade mas na sua ca­pa­ci­dade para pro­du­zir da­nos sig­ni­fi­ca­ti­vos na po­pu­la­çom. “[Estes da­nos] pro­du­zem-se quando os gran­des mo­no­pó­lios in­for­ma­ti­vos, po­lí­ti­cos e eco­nó­mi­cos in­ves­tem re­cur­sos na cri­a­çom e vi­ra­li­za­çom da de­sin­for­ma­çom, tanto of­fline como on­line”, sa­li­en­tam no re­la­tó­rio. Quer di­zer, nem toda a de­sin­for­ma­çom som as ‘fake news’ nem a de­sin­for­ma­çom é um pro­blema novo, mas es­tru­tu­ral e que é agra­vado pola falta de cre­di­bi­li­dade e as más prá­ti­cas dos meios con­ven­ci­o­nais, al­ta­mente de­pen­den­tes do nú­mero de vi­si­tas e da publicidade. 

Notícias fal­sas e imprensa

A de­sin­for­ma­çom e as no­tí­cias fal­sas nom som cou­sas do sé­culo XXI. No li­vro Fake News: la ver­dad de las no­ti­cias fal­sas, o jor­na­lista Marc Amorós lem­bra um evento his­tó­rico: o es­tou­rido do coi­ra­çado Maine que em 1898 deu lu­gar à in­ter­ven­çom es­ta­dou­ni­dense em Cuba e as his­tó­rias so­bre o con­flito na ilha no New York Journal de William Randolph Hearst. Tal era o po­der da de­sin­for­ma­çom e das no­tí­cias fal­sas nos conflitos. 

O in­ves­ti­ga­dor da USC, Ángel Vizoso, re­fere nal­guns dos seus tra­ba­lhos que as no­tí­cias fal­sas e a de­sin­for­ma­çom nom som pró­prios ape­nas dos pe­río­dos bé­li­cos, mas da co­mu­ni­ca­çom hu­mana em ge­ral e an­te­ri­o­res à in­ven­çom do prelo. “Porém, o de­sen­vol­vi­mento das no­vas tec­no­lo­gias con­ce­deu umha im­por­tân­cia maior à dis­tri­bui­çom deste tipo de con­teú­dos que per­se­guem a con­fu­som da ci­da­da­nia”, ex­pom no ar­tigo Habilidades tec­no­ló­gi­cas en el per­fil del fact-chec­ker que as­sina com Xosé López e Xosé Pereira, acres­cen­tando que “as no­vas pla­ta­for­mas vir­tu­ais fa­vo­re­cem a di­fu­som de bo­a­tos e in­for­ma­çons nom ve­ri­fi­ca­das, mui­tas das quais aca­bam por pas­sar a fa­zer parte da agenda in­for­ma­tiva dos meios de co­mu­ni­ca­çom no qua­dro da pugna po­las audiências”. 

Vizoso re­fere ao Novas da Galiza al­gumhas das suas im­pres­sons acerca da de­sin­for­ma­çom no pa­no­rama me­diá­tico ga­lego. “Julgo que mais do que no­tí­cias fal­sas ela­bo­ra­das de forma in­ten­ci­o­nada, o que de facto cir­cu­lam som mui­tos con­teú­dos ba­se­a­dos no click­bait”, um novo an­gli­cismo que vem a de­sig­nar a prá­tica de re­a­li­zar man­che­tes sen­sa­ci­o­nais para atrair vi­si­tas à pá­gina e me­lho­rar ren­di­men­tos pu­bli­ci­tá­rios. “Este click­bait le­vado ao ex­tremo num con­texto de luita po­las vi­si­tas da web pode aca­bar por se tor­nar umha sorte de de­sin­for­ma­çom, pois o corpo das no­tí­cias nom ofe­rece à au­di­ên­cia aquilo que lhe era pro­me­tido nuns tí­tu­los pre­vis­tos para fun­ci­o­nar como re­clamo nas re­des so­ci­ais ou nou­tras pla­ta­for­mas em li­nha”, acres­centa este investigador. 

Além do mais, a pró­pria forma de fun­ci­o­na­mento dos meios apre­senta vul­ne­ra­bi­li­da­des em face à de­sin­for­ma­çom. “Os jor­na­lis­tas en­fren­tam-se à ne­ces­si­dade de pu­bli­car con­teú­dos de forma cons­tante. Todo isto, acres­cido ao de­sem­pe­nho dou­tras ta­re­fas, leva a que por ve­zes a ve­ri­fi­ca­çom dos con­teú­dos nom poda ser tam apro­fun­dada como se­ria acon­se­lhá­vel. Esta cir­cuns­tân­cia pode ser apro­vei­tada por or­ga­ni­za­çons ou par­ti­cu­la­res que de­se­jem in­tro­du­zir no cir­cuito in­for­ma­tivo con­teú­dos fal­sos ou du­vi­do­sos”, afirma Vizoso, quem rei­vin­dica que “o tra­ba­lho dos jor­na­lis­tas é de suma im­por­tân­cia, desde que seja ga­ran­tida umha sé­rie de con­di­çons que aju­dem a do­tar da ve­ra­ci­dade ne­ces­sá­ria os con­teú­dos publicados”. 

Voltando ao con­texto ga­lego, este in­ves­ti­ga­dor con­si­dera que “os jor­nais ga­le­gos, como os de qual­quer ou­tro con­texto me­diá­tico som sus­ce­tí­veis de se­rem trans­mis­so­res de in­for­ma­çons fal­sas. O con­texto atual em que a ve­lo­ci­dade na pro­du­çom de in­for­ma­çons e a sua di­fu­som atra­vés de re­des so­ci­ais fa­vo­rece enor­me­mente que se es­pa­lhe a desinformaçom”. 

Polarizaçom

Nem toda a de­sin­for­ma­çom
som as ‘fake news’ nem é um pro­blema novo, mas estrutural 

A ex­pe­ri­ên­cia dos úl­ti­mos anos de­mons­tra que con­tex­tos de ins­ta­bi­li­dade po­lí­tica e so­cial som pro­pí­cios à di­fu­som de in­for­ma­çons fal­sas”, re­flete Vizoso, quem a par­tir das re­cen­tes ex­pe­ri­ên­cias nas elei­çons norte-ame­ri­ca­nas e no re­fe­rendo do Brexit con­clui que “os pro­mo­to­res de ‘fake news’ uti­li­zam a po­la­ri­za­çom e o des­con­certo para in­tro­du­zir as suas mensagens”.

Essas ex­pe­ri­ên­cias re­cen­tes po­de­riam le­var a umha con­clu­som de­ma­si­ado sim­ples: as ‘fake news’ som cousa da ex­trema-di­reita. Mas a re­a­li­dade é mais com­plexa. Miguel Garcia, con­sul­tor em pri­va­ci­dade de da­dos, re­fere que se há umha no­vi­dade que tra­zem as re­des so­ci­ais “é a pos­si­bi­li­dade de seg­men­tar a pu­bli­ci­dade e a pro­pa­ganda até ní­veis in­sus­pei­ta­dos com base na aná­lise dos de­se­jos e gos­tos da po­pu­la­çom. Isto, ali­ado ao pró­prio for­mato das re­des so­ci­ais, que é efe­tista, breve e sen­sa­ci­o­na­lista, abre a porta a po­si­çons po­lí­ti­cas mui emo­ci­o­nais e fecha‑a ao de­bate po­lí­tico con­tras­tado e sos­se­gado”. E aqui é onde a ex­trema-di­reita sabe ti­rar proveito. 

Arredor deste tema, umha ati­vista da Xnet diz que “a di­reita está a co­lher van­ta­gem neste tipo de pro­pa­ganda, e acho que é polo mo­mento his­tó­rico que es­ta­mos a vi­ver – a vi­tó­ria de Trump, o Brexit ou a ex­trema-di­reita hún­gara – que existe essa im­pres­som de que a de­sin­for­ma­çom vem pola di­reita”. Porém, no seu re­la­tó­rio #FakeYou, Xnet con­si­dera a de­sin­for­ma­çom como umha in­dús­tria, em que exis­tem pro­du­to­res de de­sin­for­ma­çom – tais como go­ver­nos, cor­po­ra­çons, or­ga­ni­za­çons po­lí­ti­cas – a dis­tri­buí­rem os seus pro­du­tos atra­vés de pla­ta­for­mas em li­nha que ven­dem pu­bli­ci­dade – como no caso das re­des so­ci­ais he­ge­mó­ni­cas – ou até con­tra­tando em­pre­sas de co­mu­ni­ca­çom po­lí­tica – que em­pre­ga­riam al­go­rit­mos ou bots. 

Tecnofobia?

As ati­vis­tas da Xnet olham com des­con­fi­ança para os dis­cur­sos que de­fi­nem como tec­nó­fo­bos e que que­rem que o pro­blema da de­sin­for­ma­çom ape­nas se re­la­ci­one com a Internet. “Este é o dis­curso que que­rem pro­pa­gar os gran­des meios de co­mu­ni­ca­çom: ‘con­ti­nuem a ver a te­le­vi­som e todo cor­rerá bem’, ‘nom te po­des fiar da Internet, há que ler os jor­nais de toda a vida’”, ana­lisa umha das suas ati­vis­tas numha con­versa com o Novas da Galiza. “Vemos pe­ri­goso que certa es­querda es­teja a re­pro­du­zir se­me­lhante dis­curso”; acres­centa, “o dis­curso tec­nó­fobo é a fa­vor do po­der. Às ve­zes, fala-se da Internet como se só fosse Google ou Facebook”. 

Para a Xnet, quando mais aber­tos e par­ti­ci­pa­ti­vos fo­rem os es­pa­ços mais di­fí­cil será que a de­sin­for­ma­çom se vi­ra­lize. “Quanto mais ci­dadá é a ágora na Internet me­nos pro­ble­mas de ‘fake news’ há, e quanto mais seja um ‘jar­dim mu­rado’ – pola ex­pres­som an­glo-sa­xó­nica ‘wal­led gar­den’ em­pre­gada para de­fi­nir as re­des so­ci­ais que atra­vés de al­go­rit­mos só ofe­re­cem à pes­soa usuá­ria con­teú­dos que pro­cu­ram a sua sa­tis­fa­çom – mais pro­ble­mas ha­verá. Por isso na WhatsApp há um pro­blema grave, onde es­tám a de­sa­ti­var-se no­tí­cias fal­sas umha e ou­tra vez”. 

No seu re­la­tó­rio é ci­tado o ex­pe­ri­mento da ONG alemá Stiftung Neue Verantwortung con­sis­tente em di­fun­dir no­tí­cias fal­sas atra­vés de se­gui­do­res do Twitter. Tirárom-se duas con­clu­sons: que as no­tí­cias fal­sas som como os ‘me­mes’, blo­quear a fonte nom evita a sua pro­pa­ga­çom, e que cir­cu­lam por umha bo­lha de uten­tes for­te­mente li­ga­dos en­quanto o des­men­tido da no­tí­cia falsa cir­cula por gru­pos de pes­soas mais diversos. 

Legislaçom eu­ro­peia

A ati­vista da Xnet que fa­lou com o Novas da Galiza de­fi­niu as ‘fake news’ como “o se­gundo risco para a li­ber­dade de ex­pres­som, de­pois do com­bate às pró­prias ‘fake news’”. Este é um dos pe­ri­gos para que aler­tam no seu re­la­tó­rio, pois olham com des­con­fi­ança a vaga re­gu­la­dora so­bre a Internet que está a ge­rar-se na Europa. 

se­bas­tien thibault

A Uniom Europeia, após os re­sul­ta­dos do Brexit, co­me­çou a ela­bo­rar umha sé­rie de ma­té­rias face às elei­çons eu­ro­peias deste mês. O inqué­rito Eurobarómetro, pu­bli­cado em março de 2018, acerca da per­ce­çom das ‘fake news’ e a de­sin­for­ma­çom in­di­cava que 83% das pes­soas in­qui­ri­das con­si­de­ra­vam, em maior ou me­nor me­dida, que as no­tí­cias fal­sas cons­ti­tuíam um pro­blema para a de­mo­cra­cia em ge­ral. Após es­ses da­dos, um grupo de es­pe­ci­a­lis­tas da Comissom Europeia tor­nará pú­blico um re­la­tó­rio, pro­move-se um Código de Boas Práticas, as­sim como um plano de açom con­tra a de­sin­for­ma­çom. No en­tanto, a Xnet re­ceia que umha das me­di­das cen­trais nas ini­ci­a­ti­vas eu­ro­peias seja que a res­posta às in­for­ma­çons fal­sas es­teja en­ca­be­çada po­las pla­ta­for­mas di­gi­tais, que es­ta­be­le­cê­rom os seus cri­té­rios para de­ci­dir quando se ex­clui umha pu­bli­ca­çom. Também per­ce­bem um “es­forço con­si­de­rá­vel por sal­var os meios de co­mu­ni­ca­çom e co­locá-los ao mesmo ní­vel que as pes­soas co­muns no re­fe­rido ao uso da li­ber­dade de ex­pres­som”, pois o con­trolo so­bre as in­for­ma­çons fal­sas se cen­tra­ria na dis­tri­bui­çom on­line. Estas me­di­das, ali­a­das às di­re­ti­vas so­bre os di­rei­tos de au­tor, es­tám a pro­mo­ver mo­di­fi­ca­çons, que co­le­ti­vos como Xnet vem como um ata­que à li­ber­dade de ex­pres­som na Internet. 

Lembram ainda as de­cla­ra­çons que, em fe­ve­reiro pas­sado, numhas jor­na­das in­ti­tu­la­das ‘Desinformaçom e elei­çons eu­ro­peias’ que ti­vé­rom lu­gar em Barcelona, fa­zia Ramón Luis Valcárcel, vice-pre­si­dente do Parlamento Europeu, res­pon­sá­vel da po­lí­tica de in­for­ma­çom, além de ex-pre­si­dente da Comunidade Autónoma de Múrcia e eu­ro­de­pu­tado do PP. “Frente ao no­vís­simo pe­rigo da de­sin­for­ma­çom e as ‘fake news’, a so­lu­çom é re­gu­lar a li­ber­dade de ex­pres­som; na­tu­ral­mente, numa base con­sen­sual, fal­ta­ría más”.

É polo mo­mento his­tó­rico atual que pode exis­tir essa im­pres­som de que a de­sin­for­ma­çom vem pola direita”

Assim, a Xnet con­si­dera-se na es­teira da ‘Declaraçom con­junta so­bre li­ber­dade de ex­pres­som e no­tí­cias fal­sas, de­sin­for­ma­çom e pro­pa­ganda’ pu­bli­cada em março de 2017 em Viena. Esta de­cla­ra­çom foi as­si­nada, en­tre ou­tras pes­soas, polo re­la­tor para a li­ber­dade de ex­pres­som da Comissom Interamericana de Direitos Humanos e o re­la­tor da ONU para li­ber­dade de opi­niom e ex­pres­som. “É pre­o­cu­pante que os go­ver­nos uti­li­zem o fe­nó­meno das cha­ma­das no­tí­cias fal­sas ou ‘fake news’ como umha des­culpa para cen­su­ra­rem a im­prensa in­de­pen­dente e su­pri­mi­rem o di­senso”. Estas som pa­la­vras do ad­vo­gado Edison Lanza, o re­la­tor es­pe­cial para a li­ber­dade de ex­pres­som da CIDH

Neste sen­tido, as ideias que a Xnet pro­pom para com­ba­ter a de­sin­for­ma­çom pas­sam pola ve­ri­fi­ca­çom obri­ga­tó­ria das in­for­ma­çons que pro­ve­nham de um ‘in­for­ma­dor in­flu­ente’ – fi­gura com que de­fi­nem qual­quer pes­soa fí­sica ou ju­rí­dica cuja ca­pa­ci­dade de di­fu­som seja con­si­de­rá­vel –, a trans­pa­rên­cia na pro­pri­e­dade dos meios de co­mu­ni­ca­çom so­cial – umha ideia que se en­con­tra tam­bém en­tre as ini­ci­a­ti­vas das ins­ti­tui­çons eu­ro­peias, como ainda a ne­ces­si­dade de umha maior al­fa­be­ti­za­çom di­gi­tal da po­pu­la­çom –, trans­pa­rên­cia tam­bém dos al­go­rit­mos que em­pre­guem as pla­ta­for­mas di­gi­tais ou umha de­cla­ra­çom de­ta­lhada dos gas­tos em co­mu­ni­ca­çom dos par­ti­dos políticos. 

O fu­turo da Internet en­con­trar-se hoje, por­tanto, numa en­cru­zi­lhada, com umha forte pre­sença de pla­ta­for­mas di­gi­tais que con­se­guí­rom si­tuar-se como in­ter­me­diá­rias nas re­la­çons so­ci­ais das pes­soas e para as quais os da­dos das suas uti­li­za­do­ras som po­der e negócio. 

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