Periódico galego de informaçom crítica

As pediatras que nom regressam

por
alex ro­za­dos

Os serviços pediátricos na atençom primária levam anos em crise. A recente luita pola reabertura da sala de partos em Verim, assim como mobilizaçons e reivindicaçons ao longo de várias comarcas deste país reclamando a cobertura de vagas que ficárom vazias, voltam pôr o foco nesta problemática. Esta falta de cobertura das baixas e das férias das profissionais de pediatria estám a provocar consequências por todo o país deixando concelhos do rural sem assistência e núcleos urbanos com cupos que superam as 1000 crianças por pediatra. Diversas ativistas de plataformas e coletivos em defesa da pediatria e da saúde pública exponhem como estám a luitar contra esta falta assistencial.

Nom se trata de um pro­blema novo, as rei­vin­di­ca­çons pú­bli­cas em de­fesa de umha aten­çom pe­diá­trica digna le­vam anos a su­ce­der-se, e esta pro­ble­má­tica vai li­gada tam­bém com os cor­tes e a pre­ca­ri­e­dade la­bo­ral que es­tivo a se es­ten­der nos úl­ti­mos anos na aten­çom pri­má­ria. Os úl­ti­mos da­dos ofi­cais do Sergas in­di­cam que em 2018 ha­via no nosso país umhas 321 pe­di­a­tras na aten­çom pri­má­ria, umha ci­fra li­gei­ra­mente in­fe­rior aos anos an­te­ri­o­res. Ademais desta quan­ti­dade de pro­fis­si­o­nais pe­diá­tri­cas, que im­plica a au­sên­cia deste ser­viço num to­tal de 184 con­ce­lhos se­gundo os mes­mos da­dos, há que acres­cen­tar o que está a ser o prin­ci­pal pro­blema nos úl­ti­mos anos, que é que nom es­tám a co­brir-se as va­gas que fi­cam li­vres quando as pe­di­a­tras te­nhem umha baixa de longa du­ra­çom ou te­nhem férias.

Em 184 con­ce­lhos nom há ser­viço de pe­di­a­tria, e nos úl­ti­mos anos nom es­tám a co­brir-se as va­gas que fi­cam li­vres quando as pe­di­a­tras te­nhem umha baixa de longa du­ra­çom ou te­nhem férias.

Xabier Alvedro, da CIG-Saúde de Compostela, ex­pom que “já há anos que se leva aler­tando desta si­tu­a­çom e nom se pre­o­cu­pá­rom de fa­zer umha pre­vi­som de pos­sí­veis en­tra­das desde o ní­vel mais baixo, da uni­ver­si­dade, para ir am­pli­ando o nú­mero de pes­soas que es­tu­das­sem isto. E as saí­das nom som atra­ti­vas para quem re­mata em aten­çom pri­má­ria”. Alvedro sa­li­enta tam­bém a pre­ca­ri­e­dade la­bo­ral que se dá tanto na pe­di­a­tria como no con­junto de aten­çom pri­má­ria. “Nom há es­ta­bi­li­dade no tra­ba­lho pois som ha­bi­tu­ais con­tra­tos de dias sol­tos e isto nom re­sulta atra­tivo”, ex­pom. Alvedro acres­centa que a si­tu­a­çom é algo di­fe­rente na aten­çom pe­diá­trica hos­pi­ta­lá­ria, que conta com mais prestígio.

Cotas des­bor­da­das
Os pro­ble­mas na aten­çom pe­diá­trica atin­gem tam­bém as ci­da­des. Alvedro, da CIG-Saúde, ex­pom o que acon­te­cia no am­bu­la­tó­rio Concepción Arenal, de Compostela, nas pri­mei­ras se­ma­nas de março, onde de qua­tro pe­di­a­tras nas quen­das de ma­nhá es­ta­vam a tra­ba­lhar só duas. Desde o mês de no­vem­bro duas pe­di­a­tras es­tám de baixa pro­lon­gada, ao que há que so­mar as fé­rias pen­den­tes das pe­di­a­tras as­sim como os dias de li­vre dis­po­si­çom. Ademais, Alvedro acres­centa “isto agrava-se quando a pro­fis­si­o­nal de Conjo, quem se en­con­tra pró­xima à ju­bi­la­çom, pede fé­rias ou dias li­vres, os pa­ci­en­tes me­no­res de três anos ou as re­vi­sons de me­no­res de qua­tro me­ses som as­su­mi­das polo Concepción Arenal”.

As co­tas es­tám des­bor­da­das”, acres­centa o in­te­grante de CIG-Saúde em re­fe­rên­cia à si­tu­a­çom no Concepción Arenal, “pois já som mai­o­res de 1000 cri­an­ças”. Assim, ao pe­dir umha ci­ta­çom para umha si­tu­a­çom pon­tual com umha cri­ança o mais pro­vá­vel é que esta ci­ta­çom nom poda re­a­li­zar-se an­tes de um prazo de cinco dias. “Isto pro­voca um au­mento de cri­an­ças que som aten­di­das sem ci­ta­çom pré­via. Se já ti­nhas as con­sul­tas des­bor­da­das pois ainda o vam es­tar mais”. Outra con­sequên­cia do que acon­tece na aten­çom pe­diá­trica pri­má­ria é que as cri­an­ças já nom te­nham pe­di­a­tras de re­fe­rên­cia e que es­tas se­jam as­sis­ti­das por vá­rias pe­di­a­tras ao longo do seu historial.

CIG

Na mesma área sa­ni­tá­ria de Compostela, CIG-Saúde de­nun­ciou tam­bém os cor­tes as­si­ten­ci­ais em pe­di­a­tria no cen­tro de saúde de Avanha, onde tam­bém se re­ti­rou re­cen­te­mente à ma­trona. Segundo in­dica Xabier Alvedro, no re­fe­rente à pe­di­a­tria neste cen­tro, “em Avanha es­tám a pas­sar duas ve­zes à se­mana, nada mais. A al­ter­na­tiva que lhes da­vam era ir até Maçaricos, mas isso é na­ve­gar do re­vés, por­que se vás ali e logo tes que des­lo­car-te para o hos­pi­tal, em Compostela, vás ter que ir de mais longe”.

A re­volta das chu­pe­tas
No do­mingo 16 de fe­ve­reiro ti­nha lu­gar em Cedeira, na co­marca de Ortegal e na área sa­ni­tá­ria de Ferrol, umha grande mo­bi­li­za­çom pe­dindo a pre­sença de umha pe­di­a­tra no cen­tro de saúde desta vila. Este mo­vi­mento deu-se em cha­mar ‘A re­volta das chu­pe­tas’ e foi pro­mo­vido pola pla­ta­forma vi­zi­nhal ‘En Cedeira, pe­di­a­tra xa’. Desta pla­ta­forma forma parte Davide Loimil, quem ex­pom o que foi acon­te­cendo nos úl­ti­mos me­ses: “A pe­di­a­tra ti­tu­lar tivo umha baixa no ve­rao pas­sado. A par­tir de co­me­ços do mês de agosto fô­rom-se no­tando as de­fi­ci­ên­cias e fô­rom par­che­ando a si­tu­a­çom en­vi­ando di­fe­ren­tes pro­fis­si­o­nais, nom sem­pre pe­di­a­tras. Mas a si­tu­a­çom mais grave foi a par­tir do mês de de­zem­bro, pois já nom te­mos nen­gum tipo de ser­viço de pediatria”.

Loimil sa­li­enta que por co­me­ços de março co­me­ça­vam a che­gar in­for­ma­çons de que se so­lu­ci­o­na­ria a si­tu­a­çom, “mas o que fam é en­viar cada dia um pro­fis­si­o­nal di­fe­rente e ade­mais numha oca­siom re­cente ha­via vá­rios ca­ti­vos ci­ta­dos e afi­nal a pes­soa que su­pos­ta­mente ia vir nom se apre­sen­tou. Por isto, a gente está mui quei­mada, pois acon­te­cem ou­tra vez de­mo­ras nas ci­ta­çons, nas re­vi­sons dos be­bés e demais”.

Davide Loimil, da pla­ta­forma vi­zi­nhal Em Cedeira, Pediatria xa!: “A par­tir de co­me­ços do mês de agosto fô­rom-se no­tando as de­fi­ci­ên­cias e fô­rom par­che­ando a si­tu­a­çom en­vi­ando di­fe­ren­tes pro­fis­si­o­nais, nom sem­pre pe­di­a­tras. Mas a si­tu­a­çom mais grave foi a par­tir do mês de de­zem­bro, pois já nom te­mos nen­gum tipo de ser­viço de pediatria”.

Na quinta-feira 12 de março re­pre­sen­tan­tes da pla­ta­forma reu­ní­rom-se com o ge­rente da área sa­ni­tá­ria de Ferrol, Ángel Facio. Porém, se­gundo va­lo­rou pos­te­ri­or­mente a pla­ta­forma ‘En Cedeira, pe­di­a­tra xa’, “a Gerência nom as­su­miu nen­gum com­pro­misso para res­ti­tuir o ser­viço de pe­di­a­tria com nor­ma­li­dade, que era o ob­je­tivo da reu­niom. A pe­sar de re­co­nhe­cer a gra­vi­dade da si­tu­a­çom que pa­de­ce­mos em Cedeira, ma­ni­fes­tou a sua in­ca­pa­ci­dade para po­der re­solvê-la”. Assim, re­a­li­zá­rom umha con­vo­ca­tó­ria de ma­ni­fes­ta­çom para o do­mingo 15 de março, a qual ia con­sis­tir numha mo­bi­li­za­çom em veí­cu­los, mas que tivo que ser can­ce­lada de­vido à pro­cla­ma­çom do es­tado de alarma por parte do go­verno es­pa­nhol como me­dida para com­ba­ter a ex­pan­som do Covid-19.

Numha si­tu­a­çom si­mi­lar à de Cedeira en­con­tram-se tam­bém os con­ce­lhos de Moeche, Sam Sadurninho, Cerdido e As Somoças, tam­bém in­te­gra­dos na área sa­ni­tá­ria de Ferrol. A vi­zi­nhança des­tes con­ce­lhos já co­me­çara as suas mo­bi­li­za­çons an­tes do que em Cedeira. Assim, Davide Loimil lem­bra que “quando dis­tin­tas fa­mí­lias de Cedeira co­me­ça­ra­mos a nos con­ta­tar e ini­ci­a­mos a re­co­lhida de as­si­na­tu­ras, an­tes mesmo da grande ma­ni­fes­ta­çom, já nos ache­ga­mos a Sam Sadurninho a umha con­cen­tra­çom da­que­les con­ce­lhos afe­ta­dos, nós da­quela nom ti­nha­mos ainda nem cons­ti­tuída a pla­ta­forma”. Porém, Loimil as­se­gura que o mo­vi­mento em Cedeira foi co­lhendo um ca­rá­ter pre­fe­ren­te­mente lo­cal, se bem se for­mu­lam pos­sí­veis ali­an­ças com co­le­ti­vos a ní­vel galego.

As con­sequên­cias da falta de aten­çom pe­diá­trica em Cedeira volta a apa­re­cer a im­pos­si­bi­li­dade de que as cri­an­ças es­te­jam aten­di­das sem­pre pola mesma pro­fis­si­o­nal. “Nós sem­pre con­ta­mos que esta pe­di­a­tra quando en­trava na con­sulta sem­pre cha­mava os ra­pa­zes polo nome, en­tom essa qua­li­dade na as­sis­tên­cia per­deu-se to­tal­mente. Agora po­dem de­ri­var-nos a Valdovinho, que está sem­pre sa­tu­rado, ou a Ferrol, e ali já nom é que nom nos atenda umha pe­di­a­tra, pois ha­bi­tu­al­mente é umha mé­dica de fa­mí­lia, mas que ade­mais atende umha pro­fis­si­o­nal di­fe­rente de cada vez”, as­si­nala Loimil. Denunciam as­sim a pe­ri­go­si­dade des­tes des­lo­ca­men­tos polo de­fi­ci­ente es­tado da es­trada que as co­neta com Ferrol, as­sim como as di­fi­cul­da­des que en­tra­nha tam­bém para a con­ci­li­a­çom la­bo­ral. Como mos­tra deste caos na aten­çom pri­má­ria em pe­di­a­tria, Loimil ex­pom umha si­tu­a­çom vi­vida por ele re­cen­te­mente: “fo­mos re­vi­sar os re­sul­ta­dos de umha ana­lí­tica e a pes­soa que nos aten­dia nom era pe­di­a­tra, polo que nom co­nhe­cia os ní­veis exa­tos dos di­fe­ren­tes pa­rá­me­tros para cri­an­ças. Era umha si­tu­a­çom um algo dan­tesca, pois ela ti­nha que es­tar what­sap­pe­ando e cha­mando co­le­gas para a assessorarem”.

Ademais desta falta de pe­di­a­tria, a vi­zi­nhança da vila de­nun­cia a falta de umha ma­trona desde há dous me­ses e tam­bém que nom se subs­ti­tuam as pro­fis­si­o­nais du­rante as fé­rias, o que pro­voca al­te­ra­çons so­bre todo no ve­rao, quando a po­pu­la­çom do lu­gar cresce significativamente.

Sem tur­nos de tarde
Um con­ce­lho que tam­bém nota esse in­cre­mento da po­pu­la­çom es­ti­val é o de Cangas do Morraço, umha vila que tam­bém viu cor­ta­dos nos úl­ti­mos anos os seus ser­vi­ços de aten­çom pe­diá­trica e que conta com umha vi­zi­nhança pronta a lui­tar pola saúde pú­blica. Carmen Nores, pre­si­denta da as­so­ci­a­çom A Voz da Sanidade, ex­pom que desde o mês de ou­tu­bro, data em que umha das qua­tro pe­di­a­tras dei­xou a sua vaga em Cangas, esta nom foi co­berta, polo que fi­cam desde en­tom três pe­di­a­tras to­das em ho­rá­rio de manhá.

Faixa em de­fesa do ser­viço de pe­di­a­tria no con­ce­lho de Mondariz.

Mas a luita por umha aten­çom pe­diá­trica digna re­monta-se a no­vem­bro de 2018, mo­mento em que nasce umha mo­bi­li­za­çom vi­zi­nhal con­tra o fe­che de umha con­sulta que aten­dia as cri­an­ças das pa­ró­quias de Aldám e o Hio. “Foi um mo­vi­mento mui im­por­tante na nossa vila”, sa­li­enta Nores. Mália as mo­bi­li­za­çons vi­zi­nhais, es­sas cri­an­ças pas­sá­rom a ser aten­di­das no cen­tro de saúde da vila de Cangas.

Segundo ex­pom Nores, “Cangas tem agora umha po­pu­la­çom de 3712 cri­an­ças e o Sergas di que tem 4 pe­di­a­tras, mas le­va­mos desde o mês de ou­tu­bro com 3 pe­di­a­tras e com si­tu­a­çons ad­mi­nis­tra­ti­vas que às ve­zes acon­te­cem, como os trans­la­dos de pro­fis­si­o­nais…”. O nú­mero de cri­an­ças está ex­traído do úl­timo pa­drom mu­ni­ci­pal, polo que exi­gem que essa seja a ci­fra que a ad­mi­nis­tra­çom te­nha em conta. “Queremos que o Sergas re­co­nheça que há 3712 cri­an­ças e nom o nú­mero de car­ti­lhas que ma­neja desde há anos. A me­mó­ria que se pu­bli­cou em ou­tu­bro é a de 2018, en­tom as es­ta­tís­ti­cas nom coin­ci­dem”. Atualmente, A Voz da Sanidade ti­nha pro­gra­mada a apre­sen­ta­çom de umha re­co­lhida de as­si­na­tu­ras em co­la­bo­ra­çom com a fe­de­ra­çom de Ampas do con­ce­lho, mas o atual es­tado de alarma pe­rante a pan­dé­mia do co­ro­na­ví­rus le­vou-nas a can­ce­lar essa atividade.

Em Cangas do Morraço, desde o mês de ou­tu­bro es­tám com umha pe­di­a­tra me­nos, umha das qua­tro dei­xou a sua vaga e esta nom foi co­berta. Há umhas 1000 cri­an­ças sem pro­fis­si­o­nal pe­diá­trica as­sig­nada nesta vila.

Com o fe­che do turno de tarde, da Voz da Sanidade de­nun­cia que umhas 1000 cri­an­ças fi­cam sem pro­fis­si­o­nal pe­diá­trica as­sig­nada. Nesta si­tu­a­çom com es­sas cri­an­ças acon­tece que som aten­di­das polo resto de pe­di­a­tras, quem “dos cinco dias à se­mana que te­nhem fi­cam em qua­tro para aten­der as suas co­tas, por­que cada umha das três vai de­di­car um dia à aten­çom des­sas cri­an­ças que nom te­nhem pe­di­a­tra. Isso vai de­mo­rar as suas pró­prias co­tas, e uns vam ter qua­tro dias ‑as que ti­nham de­sig­nada a pe­di­a­tria de ma­nhá- e as que ti­nham de­sig­nada a pe­di­a­tria de tarde vam ter três dias à se­mana, polo que o atraso vai ser con­si­de­rá­vel”, ex­pom Nores, quem exige que se cu­bra a vaga que fi­cou va­cante no turno de tarde.

Soluçons po­lí­ti­cas
A falta de co­ber­tura das bai­xas e de­mais va­gas li­vres em pe­di­a­tria é um pro­blema es­ten­dido polo país, es­pe­ci­al­mente agra­vado em con­ce­lhos do ru­ral. Para a aten­çom des­sas cri­an­ças que fi­cam sem pro­fis­si­o­nal de­sig­nada, se­gundo se des­prende das de­cla­ra­çons das afe­ta­das, a ad­mi­nis­tra­çom cos­tuma re­cor­rer ao apro­vei­ta­mento dos re­cur­sos hu­ma­nos já exis­ten­tes, ainda que fos­sem de ou­tros con­ce­lhos, pro­vo­cando as­sim um de­te­ri­o­ra­mento da aten­çom ao público.

Carmen Nores, , pre­si­denta da as­so­ci­a­çom A Voz da Sanidade: “Há umha pre­ca­ri­e­dade ter­rí­vel, que está a co­brir-se com mé­di­cos de fa­mí­lia com cur­sos de pu­e­ri­cul­tura, ou al­gumha for­ma­çom em pe­di­a­tria mas que nom som es­pe­ci­a­lis­tas. Tem de ha­ver umha mu­dança de mo­delo e pôr as me­di­das para dei­xar de ir por este caminho”.

Pola sua banda, Carmen Nores acha que se trata de um pro­blema de de­ci­sons po­lí­ti­cas. “As pe­di­a­tras que saem cada ano dos hos­pi­tais nom dam para co­brir as va­gas das que vam ju­bi­lar-se nos hos­pi­tais… E em que si­tu­a­çom se deixa a pe­di­a­tria na aten­çom pri­má­ria? Com umha pre­ca­ri­e­dade ter­rí­vel, que está a co­brir-se com mé­di­cos de fa­mí­lia com cur­sos de pu­e­ri­cul­tura, ou al­gumha for­ma­çom em pe­di­a­tria mas que nom som es­pe­ci­a­lis­tas. Tem de ha­ver umha mu­dança de mo­delo e pôr as me­di­das para dei­xar de ir por este ca­mi­nho”, as­si­nala Nores.

Xabier Alvedro, da CIG-Saúde de Compostela, quando é per­gun­tado por quais po­dem ser as so­lu­çons desta pro­ble­má­tica sa­li­enta que es­tas pas­sa­riam por “um au­mento de pro­fis­si­o­nais que es­tu­dem esta es­pe­ci­a­li­dade, que au­men­tem os nú­me­ros de pe­di­a­tria na for­ma­çom uni­ver­si­tá­ria, que lhe deam umha opor­tu­ni­dade à pe­di­a­tria de pri­má­ria e que nom a cas­ti­guem como a irmá po­bre da pe­di­a­tria… Também que se con­vo­quem opo­si­çons que se­jam atra­ti­vas para co­brir as va­gas que se vam ocasionando”.

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