Periódico galego de informaçom crítica

Já é oficial: na Límia há um problema, mas nom há soluçom à vista

por
erik do­baño

O governo reconhece que “a sobrexploraçom da pecuária na comarca” com “excesso de xurros e esterco” causa umha “poluiçom difusa da água por nitratos e carbono”, mas a Junta nada tem feito para travar essas práticas

Os so­los e as águas da Límia es­tám a ser po­luí­dos. O es­ta­be­le­ci­mento desta ver­dade po­lí­tica de­mo­rou dez anos a ser aceite. Num do­cu­mento de tra­ba­lho da Mesa da Límia, fó­rum em que par­ti­ci­pam mais de qua­renta agen­tes ‑na sua mai­o­ria institucionais‑, a Administraçom (ga­lega e es­ta­tal) as­sume que as águas da co­marca so­frem umha po­lui­çom “di­fusa” em con­sequên­cia do «ex­cesso de xur­ros e es­ter­cos» pro­duto da «so­bre­ex­plo­ra­çom pe­cuá­ria». O do­cu­mento é de há três me­ses atrás 

Pode de­mo­rar mais dez anos que a ver­dade po­lí­tica es­ta­be­le­cida traga so­lu­çons. Os de­ba­tes na Mesa da Límia, atra­vés de um pro­cesso com um de­se­nho em que a par­ti­ci­pa­çom é di­vi­dida em me­sas te­má­ti­cas com um qua­dro de dis­cus­som de­fi­nido pola Administraçom e es­ta­be­le­cido com base no ob­je­tivo de de­sen­vol­ver um plano es­tra­té­gico para o se­tor agro­pe­cuá­rio da co­marca, dei­xam de fora a ques­tom cen­tral: o pro­blema ambiental.

É umha ar­ma­di­lha. Mas as al­cai­des­sas e al­cai­des dos doze mu­ni­cí­pios con­vi­da­dos po­de­rám di­zer que es­tám a fa­zer algo pola con­ser­va­çom do ter­ri­tó­rio sem in­co­mo­dar o lobby agro­pe­cuá­rio que é o prin­ci­pal mo­tor eco­nó­mico da co­marca. E as pes­soas ca­lam e en­go­lem merda por­que há que comer…

Os de­ba­tes na Mesa da Límia dei­xam de fora a ques­tom cen­tral: o pro­blema ambiental

O plano es­tra­té­gico nom é a so­lu­çom por­que no pro­cesso de ela­bo­ra­çom (“par­ti­ci­pa­tivo”, mo­de­rado pola con­sul­to­ria Deloga) da mu­dança do mo­delo agro­pe­cuá­rio, a única so­lu­çom real para o pro­blema am­bi­en­tal, como há onze anos os ci­en­tis­tas ve­nhem aler­tando (nem A Límia e ne­nhum ou­tro ter­ri­tó­rio do pla­neta é ca­paz de su­por­tar umha carga de gado do ta­ma­nho que sus­tenta A Limia sem cau­sar po­lui­çom do solo e da água por ni­tra­tos e ou­tros ele­men­tos de­ri­va­dos da pro­du­çom em grande es­cala de carne para con­sumo hu­mano). Simplesmente na Límia nom resta es­paço para tan­tos por­cos (e ou­tras es­pé­cies), desde que te­nham que vi­ver com humanos. 

Premissas po­lé­mi­cas

Assim, o de­bate so­bre o que gira a Mesa da Límia parte de duas pre­mis­sas polo me­nos po­lé­mi­cas. A pri­meira: nom pa­rece pos­sí­vel “um de­sen­vol­vi­mento agro­pe­cuá­rio sus­ten­tá­vel e eco­no­mi­ca­mente ren­tá­vel” que seja “am­bi­en­tal­mente com­pa­tí­vel com o ter­ri­tó­rio”, como sus­tenta o do­cu­mento apre­sen­tado nas me­sas re­a­li­za­das (te­le­ma­ti­ca­mente, por causa da pan­de­mia) en­tre no­vem­bro e de­zem­bro passado.

Nom pa­rece pos­sí­vel “um de­sen­vol­vi­mento agro­pe­cuá­rio sus­ten­tá­vel e eco­no­mi­ca­mente ren­tá­vel” que seja “am­bi­en­tal­mente com­pa­tí­vel com o ter­ri­tó­rio”, como sus­tenta o do­cu­mento apre­sen­tado nas me­sas realizadas

Até os gan­dei­ros sa­bem disso. “Tenho umha granja de por­cos há mui­tos anos, cada vez pro­du­zi­mos mais, mais carne e mais tra­ba­lho. Mas nom posso mais pes­car. Gostava de ir ao Límia pes­car, mas nom já tem pei­xes. O rio mor­reu… ”, co­men­tava no fi­nal do ve­rao de 2019 de­baixo de um cha­péu de cow­boy um ho­mem mais ve­lho com a vista per­dida a olhar para a pla­ní­cie. Naquele dia, nos dois ba­res da es­trada en­tre Vilar de Santos e Sandiás o café era feito com água mi­ne­ral. O al­caide Felipe Traveso man­dou cor­tar o abas­te­ci­mento por pro­ble­mas de po­lui­çom num tan­que. Naquela al­tura, Traveso, al­caide por umha lista in­de­pen­dente, re­sol­veu to­mar a ini­ci­a­tiva e me­diar en­tre os vi­zi­nhos e os gan­dei­ros con­vo­cando umha reu­niom para dis­cu­tir o assunto. 

Foi em fi­nais do ano, no dia 30 de de­zem­bro. A pla­ta­forma li­miá Augas Limpas com­pa­re­ceu e trouxo Serafín González, da Sociedade Galega de Historia Natural, o home que pas­sou umha dé­cada a ad­ver­tir da po­lui­çom. Dani Rodicio, eco­no­mista e in­te­grante da pla­ta­forma, fa­lou so­bre como o com­pro­misso com a pe­cuá­ria in­ten­siva tem con­di­ci­o­nado a his­tó­ria da co­marca nos úl­ti­mos ses­senta anos. O al­caide ten­tou de­fen­der a con­ci­li­a­çom dos in­te­res­ses dos gan­dei­ros com a saúde da po­pu­la­çom. Impossível. Manuel García, pro­du­tor or­gâ­nico de Rairiz de Veiga, ou­tro ve­te­rano da luta do MEL (Movimento Ecológico Limia), fa­lou a par­tir do pú­blico. Os gan­dei­ros quase nom in­ter­vi­nhé­rom. O mo­vi­mento vi­ci­nal saiu triun­fante na­quela noite. A no­tí­cia nom saiu em ne­nhum jor­nal no dia se­guinte. A úl­tima cousa que os meios pu­bli­cá­rom so­bre a pla­ta­forma e os am­bi­en­ta­lis­tas foi um tu­multo na feira de Ginzo em agosto, quando umha cen­tena de gan­dei­ros cer­cou a mesa onde o Manuel e ou­tros ati­vis­tas es­ta­vam a dis­tri­buir pan­fle­tos de­nun­ci­ando o problema.

Manuel García eco­lo­gista do MEL de­man­dado pola Coren, na zona alta de Rairiz de Veiga.

O do­cu­mento da Mesa da Límia as­sume umha se­gunda pre­missa po­lé­mica. Aponta como um dos ob­je­ti­vos do plano “mi­ti­gar o con­flito so­cial exis­tente de­vido à po­lui­çom am­bi­en­tal da agro­pe­cuá­ria in­ten­siva”. Mais umha vez, o as­peto cen­tral do pro­blema é dei­xado de lado e pre­ser­va­çom do meio e in­te­res­ses em­pre­sa­ri­ais da as­so­ci­a­çom de gan­dei­ros (Adegal), ins­tru­mento da Coren na co­marca, som tra­ta­dos por igual. Precisamente a Coren in­cen­diou os áni­mos ao de­nun­ciar Manuel García. Apresentou umha açom na que ame­aça com pe­dir umha in­dem­ni­za­çom de um mi­lhom de eu­ros. O ato de con­ci­li­a­çom, re­a­li­zado num jul­gado de Ginzo em 2 de março de 2020 vi­rou numha de­mons­tra­çom de «ma­to­nismo» por parte dos gan­dei­ros, con­cen­tra­dos em si­lên­cio, umha cen­tena de­les, às por­tas do tri­bu­nal numha ma­nhá de sa­raiva. Manuel García, acom­pa­nhado por umha ad­vo­gada do co­le­tivo es­ta­tal con­tra a pe­cuá­ria in­ten­siva, re­sis­tiu às pres­sons de ga­bi­nete da Coren e da Adegal na rua. A ad­vo­gada ex­plica: “A Coren acaba de co­lo­car o caso da Límia no foco de to­das as as­so­ci­a­çons am­bi­en­tais in­ter­na­ci­o­nais e a ba­ta­lha na Europa está a ser intensa”.

Em se­tem­bro, umha equipa de jor­na­lis­tas do Greenpeace pas­sou umha se­mana na Límia a con­ver­sar com o Manuel e a vi­si­tar lo­cais que evi­den­ciam a de­vas­ta­çom am­bi­en­tal. A cam­pa­nha tivo o im­pacto me­diá­tico que as açons do Greenpeace cos­tu­mam ter. Entom, Coren tivo que re­pen­sar a sua es­tra­té­gia de ali­men­tar um “con­flito so­cial” e en­viou pes­soas do seu staff acal­mar o ánimo do Manuel.

No fi­nal de no­vem­bro, quase nove me­ses após a nom con­ci­li­a­çom no jul­gado de Ginzo, en­quanto a Mesa da Límia — di­vi­dida em três de­ba­tes dis­cute em pai­néis que to­mam por tí­tulo Produçom atual e opor­tu­ni­da­des fu­tu­ras ; Comercializaçom e mer­ca­dos ; Associacionismo, mu­dança ge­ra­ci­o­nal e acesso à terra e à água — re­a­liza um dos seus en­con­tros vir­tu­ais, o am­bi­en­ta­lista con­fessa: “A ame­aça con­ti­nua, eu nom cedi, mas eles tam­bém nom de­sis­tí­rom da açom ju­di­cial. Tenho fa­lado com a Coren. Com res­pon­sá­veis ao má­ximo ní­vel. Garantem que es­tám a fa­zer o seu me­lhor para mu­dar as cou­sas. Parecem es­tar dis­po­ní­veis, mas a ame­aça con­ti­nua e eu non posso sa­ber qual a sua von­tade real de mu­dar». Essa tarde, Manuel García con­duz até à serra que se­para Rairiz de Veiga, mu­ni­cí­pio li­miao onde man­tém a sua horta, de Verea. Estes mon­tes di­vi­dem as ba­cias do Arnoia, a oeste, e da Límia, a leste. Do alto, a ape­nas cinco qui­ló­me­tros em li­nha reta do curso do Limia, a pla­ní­cie abre-se para o oeste. Mas ele nom está lá para nos mos­trar a Limia. “Granjas e xur­ros che­gam até aqui. A es­tra­té­gia pa­rece ser re­la­xar a pres­som abaixo e abrir gran­jas, ro­çar mon­tes e ter pra­da­rias aqui no cimo à base de es­ter­car. Mas o efeito acaba por ser du­pla­mente per­ni­ci­oso. Roçam o mato que é a ve­ge­ta­çom que fil­tra e con­serva a água. E ga­nham ter­ras para des­car­gar xurro, o que pa­rece ser o único pro­pó­sito, por­que aqui o prado é in­viá­vel, sim­ples­mente nom exis­tem con­di­çons de hu­mi­dade como nas Astúrias ou em Lugo ”.

Numha al­deia perto da maior ex­plo­ra­çom de gado da co­marca, um vi­zi­nho re­sume o qua­dro: “Os pra­dos lá es­tám, nom es­tám é as va­cas. Em Fontefría co­me­çam a ter pro­ble­mas com a água, que falta e nom é ape­nas pola seca; aqui onde nós, ins­ta­lá­rom ou­tra granja, vi­nhé­rom pe­dir-nos parte do co­mu­nal, há cinco anos e nom nos dé­rom nada por isso, só pe­di­mos é que nom cis­cas­sem a merda onde es­tám as nascentes». 

O do­cu­mento da Mesa da Límia as­sume umha se­gunda pre­missa po­lé­mica. Aponta como um dos ob­je­ti­vos do plano “mi­ti­gar o con­flito so­cial exis­tente de­vido à po­lui­çom am­bi­en­tal da agro­pe­cuá­ria intensiva”

María Teresa Joga, pre­si­denta da Adegal, nom vê con­flito so­cial, como re­fle­tem os do­cu­mento da Mesa. «Nom o de­fi­ni­ria as­sim. Temos pon­tos de vista con­tra­pos­tos. Ninguém tem a ver­dade ab­so­luta. Todos te­mos parte de ra­zom. Chegamos a al­gumhas si­tu­a­çons ten­sas por falta de diá­logo. A dia de hoje, es­ta­mos a di­a­lo­gar. A pre­missa é vi­ver em har­mo­nia, em paz, os nos­sos mo­dos e for­mas de fa­zer agri­cul­tura e pe­cuá­ria som diferentes.

Na pla­ta­forma vi­ci­nal Auga Limpa, os seus porta-vo­zes acre­di­tam nas pos­si­bi­li­da­des de diá­logo. Na Mesa ex­pu­gé­rom as suas de­man­das: mo­ra­tó­ria e avan­ços re­ais no tra­ta­mento de re­sí­duos. “A mesa é umha opor­tu­ni­dade”, di­zem. “Estamos numha fase muito ini­cial. Tirar con­clu­sons é pre­ma­turo ”, afirma a pre­si­denta da Adegal. Na Mesa, a Administraçom senta mi­nis­té­rios, con­se­lha­rias, con­ce­lhos e umha vasta lista de en­ti­da­des pú­bli­cas de ges­tom e con­trolo. Os vi­zi­nhos som os úni­cos que pu­lam pola mo­ra­tó­ria. A em­presa e os pro­du­to­res as­su­mem que exista mar­gem para me­lho­rar, “es­ta­mos dis­pos­tos, é claro, mas leva tempo, in­ves­ti­mento, a me­lho­ria nom vai acon­te­cer da noite para o dia”, con­fessa Joga. A Xunta pro­me­teu há de­zas­sete me­ses que iria ins­ta­lar 4 es­ta­çons de tra­ta­mento, mas nem a an­tiga es­ta­çom de Sarreaus re­cu­pe­rou a sua ati­vi­dade nem nada se sabe das ou­tras três. Foi anun­ci­ado pola pri­meira vez por Silvestre Balseiros, di­re­tor-ge­ral da Pecuária, que re­pete no cargo na Junta de Feijóo; em se­guida, o pró­prio pre­si­dente no de­bate so­bre o or­ça­mento para 2020. Por en­quanto, nada. 

As pro­je­çons po­pu­la­ci­o­nais do IGE tam­bém per­ma­ne­cem inal­te­ra­das, em 2030, A Límia terá per­dido 16,4% da po­pu­la­çom; a po­pu­la­çom da Baixa Límia, a co­marca mais em­po­bre­cida, en­ve­lhe­cida e des­po­vo­ada do sul de Ourense e que so­fre de pro­ble­mas de po­lui­çom sem qual­quer re­torno eco­nó­mico terá re­gre­dido em 19%. Para as co­mar­cas vi­zi­nhas de Celanova e Verim as pro­je­çons do IGE nom som me­nos pes­si­mis­tas e te­rám per­dido 11% até 2030… isso se as con­di­çons nom mu­da­rem. Porque o pro­blema dos xur­ros — um dos fa­to­res de ex­pul­som da po­pu­la­çom — em­bora re­co­nhe­cido pola Administraçom, está a se ex­pan­dir. E nom há ne­nhum ele­mento que in­di­que que a in­dús­tria da pe­cuá­ria, que do­mina so­cial e po­li­ti­ca­mente esta parte do País há meio sé­culo, vaia dei­xar de es­par­gir os re­sí­duos ocu­pando cada vez mais território. 

Auga no en­coro das Conchas a fi­nais de de­zem­bro pas­sado numha época em que ha­bi­tu­al­mente nom se apre­ci­ava o efeito da eutrofizaçom.

 Enquanto a Mesa da Limia mói e re­mói sem ne­nhum pro­gresso apa­rente, Manuel García e o Greenpeace co­lo­cá­rom os ho­lo­fo­tes de volta nos xur­ros da Límia. Numha pu­bli­ca­çom de grande im­pacto, a as­so­ci­a­çom am­bi­en­ta­lista mais fa­mosa do mundo re­su­miu a luta em um tí­tulo: “Coren con­tra Manuel.” O Greenpeace ex­pli­cou que se trata de um pro­cesso es­tra­té­gico con­tra a par­ti­ci­pa­çom pú­blica (SLAPP, po­las suas si­glas em in­glês): “Som ações mo­vi­das por ato­res po­de­ro­sos, ge­ral­mente gran­des em­pre­sas ou fir­mas, para as­se­diar e si­len­ciar quem de­nun­cia qual­quer ir­re­gu­la­ri­dade em re­la­çom aos as­sun­tos pú­bli­cos. As ví­ti­mas mais co­muns des­sas açons som ati­vis­tas, jor­na­lis­tas fre­e­lance ou in­ves­ti­ga­do­res, que de­sem­pe­nham um pa­pel es­sen­cial no mo­ni­to­ra­mento dos sis­te­mas democráticos.”

Estas açons ju­di­ci­ais de «mor­daça» som umha forma de in­ti­mi­da­çom le­gal e as­sé­dio ju­di­cial (…) o seu prin­ci­pal ob­je­tivo é ame­a­çar e anu­lar a ca­pa­ci­dade de re­a­çom da­que­les que ex­po­nhem as suas crí­ti­cas. Em úl­tima aná­lise, é umha forma pri­vada de li­mi­tar a li­ber­dade de expressom. ”

Na Límia, os ati­vis­tas som pou­cos, o jor­na­lismo in­de­pen­dente nom com­pa­re­ceu e os pes­qui­sa­do­res pre­gam num de­serto so­cial. Portanto, o Greenpeace pode re­su­mir a man­chete nes­sas três pa­la­vras. Manuel sim­bo­liza o bom es­pí­rito do ati­vismo. Coren, a ame­aça que nunca cessa.

Enquanto isso, o mu­ni­cí­pio de Ginzo con­ti­nua a re­ce­ber pon­tu­al­mente os re­la­tó­rios da con­ces­si­o­ná­ria de águas, Viaqua. No mo­mento, es­ses re­la­tó­rios nom pa­re­cem ter pro­du­zido ne­nhum alerta. Os re­la­tó­rios da Confederaçom Hidrográfica Miño-Sil (CHMS) cau­sam alarme. O rio Límia está po­luído, esta é ou­tra das ver­da­des ofi­ci­ais es­ta­be­le­ci­das que di­fi­cil­mente sus­ci­ta­ram umha res­posta da Administraçom. Em Sandiás, ga­ran­tem da pla­ta­forma vi­ci­nal, nom há no­tí­cias de no­vos cor­tes de água. No ano pas­sado, Bande e Moinhos não pre­ci­sa­ram es­ta­be­le­cer ne­nhuma li­mi­ta­çom para o ba­nho nas áreas de la­zer da bar­ra­gem das Conchas. Nom ha­via ba­nhis­tas. A pan­de­mia aju­dou a des­li­gar os alar­mes. A pan­de­mia tam­bém cor­tou a co­mu­ni­ca­çom com o ou­tro lado da Raia e pouco se sabe hoje na Límia se mais abaixo no Lindoso tam­bém há gente pre­o­cu­pada por­que as águas es­tám man­cha­das de es­me­ralda. A pan­de­mia des­li­gou alar­mes e ho­lo­fo­tes. Mas a pe­cuá­ria Limiá e ar­re­do­res con­ti­nua a aumentar.

O último de A terra treme

As verdades de Israel

Desde 1948, a ocupação israelita conseguiu normalizar grande parte do seu ideário
Ir Acima