Numha rolda de imprensa, um brigadista anti-incêndios pedia a demissom de Tomás Fernández-Couto. O sentido de pedir esta demissom e nom a do presidente da Junta ou a da conselheira de Meio Rural, deve-se ao alto grau de implicaçom que o atual diretor geral de ordenaçom florestal tivo com a estratégia de expandir o eucalipto e gastar dinheiro em apagar incêndios, sem prestar atençom à prevençom. Fernández-Couto começou como diretor geral de montes em 1996 e continuaria neste posto até 2012, com a exceçom dos anos do bipartido. Historiais como este explicam que as políticas florestais continuem sem se transformar após as tragédias anuais dos incêndios.
Além da demostrada ineficácia das atuais governantes, a política do PP das últimas décadas depreda os montes galegos e as pessoas que os habitam. As quatro mortes que deixárom estes incêndios de outubro som a mais trágica mostra disto.
A falta de planificaçom impediu que as brigadas pudessem realizar o seu trabalho e levou também ao colapso dos serviços de teleoperaçom do 112. Enquanto a classe política continuava na sua bolha, fôrom trabalhadoras como as do 112 as que tivérom um contato direto com a raiva e a desesperaçom do povo. E para rematar: o silêncio. O comité de empresa da CRTVG reclamou a demissom do diretor da CRTVG, Alfonso Sánchez Izquierdo, e denunciou a desespero que vivêrom as trabalhadoras ao ver como o país ardia e nom se estava a emitir.
Enquanto todo o cúmulo de irresponsabilidades políticas decorria, o povo saia às ruas e aos montes para defender com as suas maos a vida que o governo da Junta nom sabe ou nom quer defender.