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Luita contra a dispersom dos presos independentistas chega às instituiçons

por
charo lo­pes

No mês de ou­tu­bro a pla­ta­forma Que Voltem para a Casa, em que se or­ga­ni­zam fa­mi­li­a­res e ami­za­des de pre­sos in­de­pen­den­tis­tas, reu­niu-se com vá­rios gru­pos par­la­men­ta­res do Congresso dos Deputados para trans­la­dar a si­tu­a­çom pe­ni­ten­ciá­ria des­tes pre­sos. Dous fô­rom os pon­tos rei­vin­di­ca­ti­vos fun­da­men­tais: o fim da dis­per­som por di­ver­sos cár­ce­res es­pa­nhóis e a pro­gres­som do grau pe­ni­ten­ciá­rio em que se en­con­tram. Que Voltem reu­niu-se as­sim com re­pre­sen­tan­tes de Bildu, ERC, PNV, En Marea e Compromís. “Saímos com boa sen­sa­çom”, in­dica Cristina Rodríguez, de Que Voltem, quem sa­li­enta que com es­tes mo­vi­men­tos “está a so­ci­a­li­zar-se a si­tu­a­çom dos pre­sos in­de­pen­den­tis­tas em sec­to­res em que ainda esta rei­vin­di­ca­çom nom che­gara”. Assim como in­dica esta porta-voz al­guns dos re­pre­sen­tan­tes po­lí­ti­cos com que se reu­ni­ram des­co­nhe­ciam a si­tu­a­çom dos pre­sos in­de­pen­den­tis­tas ga­le­gos.
Já an­tes do ve­rao, Que Voltem co­me­çara a se for­mu­lar pas­sar a rei­vin­di­ca­çom de um trato hu­ma­ni­tá­rio para es­tes pre­sos para a de­fesa dos di­rei­tos des­tes pre­sos ao campo da po­lí­tica ins­ti­tu­ci­o­nal . Assim, pro­pujo-se apre­sen­tar aos gru­pos do Parlamento ga­lego umha de­cla­ra­çom ins­ti­tu­ci­o­nal unâ­nime a prol da fim da dis­per­som pe­ni­ten­ciá­ria. Nessa al­tura, che­ga­ram ape­nas a reu­nir-se com os gru­pos de BNG e En Marea, os quais mos­tra­ram o seu apoio, e tam­bém com o do PP, nom con­se­guindo ver-se com o PSdeG. 

Que Voltem para a Casa reu­niu-se em Madrid com re­pre­sen­tan­tes de Bildu, ERC, PNV, En Mare e Compromís. Antes já se reu­ni­ram no par­la­mento ga­lego com BNG, En Marea e PPdeG 

Castigo às fa­mí­lias
Para a pla­ta­forma Que Voltem, a dis­per­som pe­ni­ten­ciá­ria pro­funda no cas­tigo à pes­soa presa, fa­zendo que este cas­tigo atinja tam­bém às fa­mí­lias e ami­za­des que te­nhem que se des­lo­ca­rem cen­tos de qui­ló­me­tros para po­der ter umha vi­sita de qua­renta mi­nu­tos no fim de se­mana. “E tam­bém está o des­gaste emo­ci­o­nal para o pró­prio preso”, acres­centa Rodríguez, “quem nom tem forma de sa­ber como vai a vi­a­gem até ver-se nos lo­cu­tó­rios”. Assim, a pla­ta­forma lem­bra o di­reito das pes­soas pre­sas a cum­prir a con­dena perto do seu lu­gar de ori­gem.
Também de­nun­ciam que se es­teja a man­ter o pri­meiro grau em re­gime FIES ‑de es­pe­cial seguimento‑, o que im­plica umha per­ma­nên­cia de vinte ho­ras na cela e li­mi­ta­çons nas co­mu­ni­ca­çons e nas vi­si­tas en­tre ou­tras me­di­das ex­ce­ci­o­nais. Segundo de­nun­cia Que Voltem, es­tas me­di­das de­ve­riam ter sido re­vi­sa­das tri­mes­tral­mente.
Após esta cam­pa­nha no es­paço do ins­ti­tu­ci­o­nal, Que Voltem está a pre­pa­rar re­la­tó­rios in­for­ma­ti­vos in­di­vi­du­a­li­za­dos da tra­je­tó­ria e da si­tu­a­çom dos pre­sos ga­le­gos para con­ti­nuar com o tra­ba­lho de denuncia. 

Lidia Senra vi­si­tou os pre­sos in­de­pen­den­tis­tas
A euro-de­pu­tada Lidia Senra vi­si­tou nos úl­ti­mos me­ses aos pre­sos in­de­pen­den­tis­tas que se en­con­tram em di­ver­sos cár­ce­res es­pa­re­gi­dos pola ge­o­gra­fia es­pa­nhola. A úl­tima de­las foi a Hadriám Mosquera, preso em Mansilla de las Mulas (Leom). Anteriormente vi­si­tara Maria Osório ‑já em liberdade‑, Roberto Rodríguez Fialhega ‑no cár­cere de Dueñas (Palência), Eduardo Vigo ‑em Ocaña I (Toledo) e Carlos Calvo Varela e Raúl Agulleiro Cartoy ‑am­bos os dous no cár­cere de Villabona (Astúrias).
Nas re­des so­ci­ais Senra de­nun­ci­ava que a dis­per­som pe­ni­ten­ciá­ria “é cru­el­dade pura e é nom res­pei­tar os di­rei­tos hu­ma­nos que te­mos to­das as pes­soas”. A eu­ro­de­pu­tada acres­cen­tava que “isto non é algo que diga eu sim­ples­mente, se­nom que é umha ques­tom que de­fende a UE e que apro­vou o Parlamento Europeu, que con­dena este tipo de prá­ti­cas que re­a­li­zam al­guns Estados como o espanhol”.

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