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Olhar o caminho andado

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Neste mês, em que atin­gi­mos o exem­plar nú­mero 200, qui­ge­mos bo­tar a vista atrás e ver o ca­mi­nho per­cor­rido por di­fe­ren­tes pés desde que o Novas da Galiza nas­ceu. Foi em 2002, tem­pos de in­ten­sas va­gas mo­bi­li­za­do­ras: o ron­sel de Nunca Mais, os pro­tes­tos an­ti­glo­ba­li­za­çom, as re­vol­tas es­tu­dan­tis con­tra o LOU… Começava o sé­culo XXI e o in­de­pen­den­tismo es­tava num pro­cesso de acu­mu­la­çom de for­ças e num mo­mento de es­pe­cial cri­a­ti­vi­dade. Foi neste con­texto que nas­ceu este pro­jeto co­mu­ni­ca­tivo, com von­tade de re­a­li­zar de jeito mi­li­tante um jor­na­lismo com­pro­me­tido com a li­be­ra­çom nacional.

Passárom já quase 20 anos desde en­tom, e ainda com to­das as di­fi­cul­da­des –pas­sa­das, pre­sen­tes e as que ainda ham che­gar– o Novas con­ti­nua a sair mês após mês para as ruas e os qui­os­ques. Várias das pes­soas que dia de hoje in­te­gram o Conselho de Redaçom eram es­tu­dan­tes de li­ceu quando este jor­nal nas­ceu, e as pes­soas que o fun­dá­rom fô­rom ao longo do tempo des­vin­cu­lando-se do pro­jeto após ter en­tre­gado muito tempo de tra­ba­lho mi­li­tante. O Novas evo­luiu muito nes­tas duas dé­ca­das. Cada equipa hu­mana che­gou com di­fe­ren­tes vi­sons de como fa­zer esse jor­na­lismo crí­tico, in­de­pen­dente e com­pro­me­tido com o país; e tam­bém as mu­dan­ças e cri­ses que se de­ram no in­de­pen­den­tismo e nos mo­vi­men­tos so­ci­ais mar­cá­rom o de­vir deste meio. 

Por isso, neste tempo de his­tó­rias ins­tan­tâ­neas e me­mó­rias de peixe, que­re­mos res­ga­tar a his­tó­ria deste jor­nal que tés en­tre as maos. Para ir além do ba­ru­lho e es­cre­ver­mos a nossa pró­pria cró­nica. Para re­gar de novo as raí­zes e que ve­nham no­vos ger­mo­los nes­tes tem­pos in­cer­tos. Para que nem as lei­to­ras nem as re­da­to­ras es­que­ça­mos que é com os vím­bios do pas­sado que te­mos que cons­truir a casa do futuro.

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