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Um novo 8M para luitar na rua

por
xoán car­los gil

Às por­tas do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, o fe­mi­nismo ga­lego e as or­ga­ni­za­çons sin­di­cais es­tám a or­ga­ni­zar um ca­len­dá­rio de mo­bi­li­za­çons que con­tará com duas da­tas cen­trais: do­mingo 1 de março em Verim e do­mingo 8 de março em to­das as co­mar­cas do país. Nesta oca­siom, o fe­mi­nismo aglu­ti­nado em Galegas 8M nom pro­mo­verá a con­vo­ca­tó­ria de umha greve de mu­lhe­res, en­quanto essa con­vo­ca­tó­ria es­tará pre­sente atra­vés de cen­trais sin­di­cais como a CUT

A mo­bi­li­za­çom que con­vo­cam Galegas 8M para o do­mingo 1 em Verim, para a qual es­tám a or­ga­ni­zar-se au­to­car­ros de to­das as co­mar­cas do país, con­ti­nua com a aposta na des­cen­tra­li­za­çom do mo­vi­mento fe­mi­nista, de­pois de que as an­te­ri­o­res con­vo­ca­tó­rias fos­sem ce­le­bra­das em Vigo e em Lugo. “Através desta con­vo­ca­tó­ria so­li­da­ri­zamo-nos com a luita exem­plar que de­sem­pe­nhá­rom as com­pa­nhei­ras de Verim pe­rante a pri­va­ti­za­çom e pre­ca­ri­za­çom dos ser­vi­ços pú­bli­cos de saúde, de­nun­ci­ando a vi­o­lên­cia ins­ti­tu­ci­o­nal que exer­cê­rom du­rante me­ses con­tra as mu­lhe­res da co­marca, fe­chando a sala de par­tos e as ur­gên­cias pe­diá­tri­cas; obri­gando às maes e as cri­an­ças ne­o­na­tas a des­lo­ca­rem-se para o hos­pi­tal de Ourense, por umha de­ci­som pa­tri­ar­cal ba­se­ada em cri­té­rios po­lí­ti­cos e eco­nó­mi­cos”, jus­ti­fi­cam Galegas 8M num comunicado.

O ca­len­dá­rio de mo­bi­li­za­çons conta com con­vo­ca­tó­ria na­ci­o­nal em Verim o dia 1 e mo­bi­li­za­çons des­cen­tra­li­za­das em to­das as co­mar­cas o dia 8 de março.

No re­fe­rente ao pró­prio 8 de março, neste ano o co­le­tivo Galegas 8M “con­si­de­ra­mos que é ne­ces­sá­rio pôr o foco da aten­çom nos ei­xos em que en­con­tra­mos mais di­fi­cul­da­des para le­var a cabo a greve: os cui­da­dos e o con­sumo. Assim, acor­da­mos nom con­vo­car greve para o vin­doiro 8 de março e fa­zer umha aposta no de­bate e na mo­bi­li­za­çom so­cial, pondo os cui­da­dos no cen­tro das nos­sas rei­vin­di­ca­çons”, tal como ex­pom no seu co­mu­ni­cado. A pa­la­vra de or­dem de Galegas 8M neste ano será ‘Sem cui­da­dos nom há vida. Mudando o sis­tema, der­ru­bando o pa­tri­ar­cado’, in­cluindo tam­bém nas suas rei­vin­di­ca­çons o cui­dado do meio am­bi­ente e do território.

Organizaçons sin­di­cais
Na li­nha do acor­dado por Galegas 8M, a CIG vem de apre­sen­tar a sua cam­pa­nha ‘Invisíveis e pre­cá­rias. Pola va­lo­ri­za­çom dos tra­ba­lhos de cui­da­dos’ e cha­mar às mo­bil­za­çons con­vo­ca­das po­las Galegas 8M. Com a cam­pa­nha, apre­sen­tou-se tam­bém o ‘Relatório da si­tu­a­çom só­cio-la­bo­ral das mu­lhe­res na Galiza 2019’, re­a­li­zado polo ga­bi­nete de eco­no­mia desta cen­tral sin­di­cal. Desses da­dos, a CIG des­prende que o per­fil atual de mu­lher tra­ba­lha­dora é “as­sa­la­ri­ada no se­tor ser­vi­ços, com um sa­lá­rio si­tu­ado no tramo dos mais bai­xos e res­pon­sá­vel, ade­mais, do cui­dado de me­no­res ou pes­soas de­pen­den­tes”.

Porém, a con­vo­ca­tó­ria de greve para este 8 de março es­tará pre­sente atra­vés do sin­di­cato CUT, quem re­gis­tou a con­vo­ca­tó­ria no pas­sado 31 de ja­neiro. “Domingo é um dia la­bo­rá­vel para as mu­lhe­res mais pre­ca­ri­za­das e vul­ne­ra­bi­li­za­das polo sis­tema ca­pi­ta­lista e pa­tri­ar­cal. O facto deste 8 de março qua­drar em do­mingo con­verte-se numha opor­tu­ni­dade para vi­si­bi­li­zar e co­lo­car no cen­tro es­tas tra­ba­lha­do­ras”, ex­pom na sua web esta cen­tral sin­di­cal. Entre os mo­ti­vos que ex­po­nhem para esta con­vo­ca­tó­ria en­con­tra-se a con­si­de­ra­çom de que esta é a única forma para to­das as mu­lhe­res pu­de­rem par­ti­ci­par das gre­ves de cui­dado e de consumo. 

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