Periódico galego de informaçom crítica

Um país de sementes

por
ce­cí­lia bastos

Defender a biodiversidade e as variedades autóctones, com ecótipos melhor adaptados às condiçons climatológicas do seu habitat e, portanto, mais resistentes a pragas, enfermidades ou mudanças climatológicas. Neste labor de recuperaçom e posta em valor encontram-se iniciativas de base como os encontros de troca de sementes, já com vários anos de atividade. No campo institucional, existem bancos de germoplasma com os que se fai necessário dialogar para que as variedades autóctones cheguem de novo às hortas.

É im­por­tante con­ser­var a bi­o­di­ver­si­dade e os ecó­ti­pos das zo­nas, por­que é umha ri­queza e umha ga­ran­tia cara ao fu­turo”. Assim se ex­prime Begoña de Bernardo, umha das im­pul­so­ras dos en­con­tros de troca de se­men­tes de Betanços, os quais le­vam já uns cinco anos de pro­jeto. “Os mo­no­cul­ti­vos som mais sen­sí­veis a qual­quer tipo de mu­dança ou de praga, e os nos­sos ecó­ti­pos es­tám adap­ta­dos às nos­sas ca­rac­te­rís­ti­cas e som tam­bém os que se con­ser­vá­rom ao longo do tempo, polo que som os mais re­sis­ten­tes”, acres­centa Begoña.

Xacobe Oxea é pro­du­tor na Horta do Cadaval em Redondela e tem par­ti­ci­pado nos iní­cios da Rede de Sementes, há já quase dez anos. Ele par­ti­lha os mo­ti­vos ex­pos­tos para a con­ser­va­çom das va­ri­e­da­des au­tóc­to­nes e acres­centa mais um: “o feito de con­ser­var a nossa pró­pria se­mente dá-nos in­de­pen­dên­cia das gran­des em­pre­sas mul­ti­na­ci­o­nais deste setor”.

É com es­tes ar­gu­men­tos e ideias que, a par­tir de pe­que­nos nú­cleos, fô­rom agro­mando en­con­tros de se­men­tes de jeito es­tá­vel por di­ver­sos pon­tos do país, como na ria de Vigo, em Gondomar ou em Betanços. Também em Leboso ‑no con­ce­lho de Forcarei‑, a fun­da­çom Galicia Verde or­ga­niza anu­al­mente umha feira de sementes.

Como nas­cem os en­con­tros?
Xacobe fai me­mó­ria e narra como nas­cé­rom os pri­mei­ros en­con­tros da Rede de Sementes. “Foi a raiz de um curso do Sindicato Labrego Galego”, ex­pom Xacobe. “A ideia ini­cial era fa­zer umha rede de guar­diáns de se­men­tes, mas fi­cou no ar e de­ri­vou na cri­a­çom de umha rede de en­con­tros em que a gente le­vava se­men­tes e as tro­cava”. Assim, as se­men­tes que so­bra­vam num ano se­riam re­par­ti­das em anos se­guin­tes en­tre pes­soas que as­sis­tiam, mas nom le­va­vam se­mente pró­pria. “Era como um banco vivo para que as se­men­tes se dis­se­mi­nas­sem”, sa­li­enta Xacobe.

Pola sua banda, os en­con­tros de Betanços ve­nhem de ce­le­brar a sua quinta edi­çom no mês de fe­ve­reiro. Este tipo de jor­na­das, ao igual que o resto de en­con­tros que ce­le­bra a rede nou­tros pon­tos da ge­o­gra­fia ga­lega, nom fun­ci­o­nam ape­nas para que as pro­du­to­ras tro­quem as suas se­men­tes, se­nom que é umha jor­nada que conta com di­ver­sas ati­vi­da­des for­ma­ti­vas ar­re­dor de téc­ni­cas de cul­tivo ou de te­má­ti­cas am­bi­en­tais, as­sim como com atu­a­çons mu­si­cais ou um jan­tar popular.

Colaboraçom com cen­tros de in­ves­ti­ga­çom
Begoña ex­plica como nos en­con­tros de Betanços co­me­çá­rom a con­si­de­rar ne­ces­sá­rio fa­zer um tra­ba­lho para a pro­pa­ga­çom de se­men­tes au­tóc­to­nes: “Nos pri­mei­ros anos vía­mos que na mesa en­tra­vam se­men­tes mui va­ri­a­das, por ve­zes de cou­sas que nom sa­bía­mos o que eram e, em troca, nom tí­nha­mos se­men­tes de aqui, como re­po­lhos ou ce­bo­las de Betanços. É iló­gico!”. Assim, nas­ceu a ideia de fa­zer umha mesa só para es­tas se­men­tes, com o ob­je­tivo de re­cu­perá-las e es­pa­lhá-las pola zona. Assim, pu­gé­rom-se em con­tacto com o Centro de Investigaçons Agrárias de Mabegondo e o Centro de Formaçom e Experimentaçom Agroflorestal de Guísamo. Ambas for­ne­cê­rom-nos de se­men­tes, “mas tí­nha­mos 30 ou 40 se­men­tes de cada va­ri­e­dade, polo que no pri­meiro ano es­tá­va­mos na mesa como se re­par­tís­se­mos ouro”, ex­prime Begoña; “que­ría­mos as­se­gu­rar-nos de que quem as le­vasse ia fa­zer-se res­pon­sá­vel de­las e que as ia de­vol­ver acres­cen­ta­das ao ser pos­sí­vel. Muitas de­las le­vamo-las as pró­prias or­ga­ni­za­do­ras dos encontros”.

Já vam três anos deste pro­jeto de mesa de se­men­tes au­tóc­to­nes e as or­ga­ni­za­do­ras en­con­tram-se num mo­mento de ava­li­a­çom do mesmo. Se bem houvo di­ver­sos ní­veis de su­cesso, pois al­gumhas das se­men­tes som de es­pé­cies bi­a­nu­ais, polo que ainda nom fô­rom de­vol­vi­das, ou mesmo houvo cul­ti­vos que nom saí­rom adi­ante, Begoña sa­li­enta que to­das as se­men­tes se en­con­tram salvaguardadas.

Parte das se­men­tes que se re­pro­du­zi­ram fô­rom de­vol­vi­das para Mabegondo. “Os cen­tros de in­ves­ti­ga­çom pre­ci­sam tam­bém da co­la­bo­ra­çom das pro­du­to­ras”, ex­póm Begoña, “pois te­nhem um banco de ger­mo­plasma imenso, mas nom te­nhem ca­pa­ci­dade para pô-las no campo e re­no­var esse ger­mo­plasma. É útil que es­sas se­men­tes vaiam de quando em vez ao campo e se re­no­vem, para que nom per­dam po­ten­cial de germinaçom”.

O cen­tro de in­ves­ti­ga­çom agrá­ria de Mabegondo ca­ta­lo­gou uns de­zas­sete ecó­ti­pos di­fe­ren­tes de ce­bola do país

Pola sua banda, Xacobe, da Horta do Cadaval, ex­prime re­ti­cên­cias cara aos cen­tros de in­ves­ti­ga­çom com ban­cos de ger­mo­plasma. Assim, ele acha que, se­gundo as po­lí­ti­cas que de­sen­volva a ad­mi­nis­tra­çom, es­tes cen­tros po­dem fa­vo­re­cer o apro­vei­ta­mento em­pre­sa­rial das va­ri­e­da­des em de­tri­mento das pro­du­to­ras. Como um exem­plo disto conta o que acon­te­ceu com a va­ri­e­dade fina de Carvalho. Arredor de 2010 o cen­tro de in­ves­ti­ga­çom Neiker, de Araba, en­tre­gava para a Junta da Galiza umha quan­ti­dade de se­men­tes desta va­ri­e­dade para a sua dis­tri­bui­çom, atra­vés das ofi­ci­nas agrá­rias, e a sua re­cu­pe­ra­çom por parte das pro­du­to­ras ga­le­gas. “Um dos nos­sos com­pa­nhei­ros deu-se conta e pe­diu-na, pois se é algo pú­blico te­ría­mos que ter di­reito a ter essa pa­taca. No pri­meiro ano dé­rom-lha”, ex­pom Xacobe, “mas no ano se­guinte vol­tou a pe­dir e pu­gé­rom mais im­pe­di­men­tos. Entom foi fa­lar com um téc­nico que le­vava o con­trolo da pa­taca que lhe dixo que para que que­ria a pa­taca fina de Carvalho, se afi­nal lha iam dar a Calfensa para fa­zer um pro­grama de me­lhora ge­né­tica, e logo já po­de­ria mer­car a pa­taca di­re­ta­mente a Calfensa”.

Assim, em 2010 a con­se­lha­ria de Meio Rural e a em­presa Calfensa che­ga­vam a um acordo para que esta pro­du­zisse umha pa­taca me­lho­rada ge­ne­ti­ca­mente para sua co­mer­ci­a­li­za­çom, com o com­pro­misso de que parte da sua pro­du­çom fosse para o sec­tor agrí­cola e que aju­dasse para a re­cu­pe­ra­çom da fina de Carvalho. Outro banco de ger­mo­plasma que está pre­sente na pro­vín­cia de Ponte Vedra é o da Missom Biológica.

Variedades lo­cais
Da zona de Betanços há va­ri­e­da­des hor­tí­co­las po­pu­lar­mente co­nhe­ci­das em que este to­pó­nimo está pre­sente, con­cre­ta­mente nas ce­bo­las e nos re­po­lhos. “O re­po­lho de Betanços tem umha forma có­nica e um ta­ma­nho bas­tante grande. Pode se­mear-se duas ve­zes ao ano, tanto no ve­rao para ter re­po­lho de in­verno como de­pois na pri­ma­vera para tê-lo no ve­rao. É um re­po­lho tenro”, des­creve Begoña. Também in­dica que a ce­bola de Betanços “é umha ce­bola chata, de bom ta­ma­nho, ainda que o ta­ma­nho de­pende fun­da­men­tal­mente do marco de plan­ta­çom que se em­pre­gue. A ce­bola ga­lega cos­tuma ser tenra, ao fri­gir fica es­cal­fada e nom dura. É aro­má­tica, com mais aci­dez do que as ce­bo­las de fora”. O cen­tro de in­ves­ti­ga­çom de Mabegondo tem ca­ta­lo­ga­das uns de­zas­sete ecó­ti­pos di­fe­ren­tes de ce­bola pro­ve­ni­en­tes de di­fe­ren­tes par­tes do país.

Também na ria de Vigo se en­con­tram di­ver­sas va­ri­e­da­des de ce­bola. “Há três va­ri­e­da­des di­fe­ren­tes, que par­ti­lham se­gu­ra­mente ca­ra­te­rís­ti­cas co­muns: a de Teis, a de Vilaboa e a de Arcade”, ex­pom Xacobe. “Som ce­bo­las me­nos áci­das, para a co­zi­nha som mais sa­bo­ro­sas e do­ces, polo que a gente se pre­o­cu­pou de guarda-las”, con­ti­nua. Umha des­tes ti­pos conta com umha pe­quena festa de exal­ta­çom anual: a Festa da Cebola de Teis, onde se re­par­tem e plan­tam ce­bo­li­nhos. Teis tam­bém lhe dá o seu nome a umha va­ri­e­dade de repolho.

Se há umha fa­mí­lia pola que tam­bém se nota um es­pe­cial in­te­resse na re­pro­du­çom das suas se­men­tes para o cul­tivo hor­tí­cola é o das so­la­ná­ceas, es­pe­ci­al­mente para exem­pla­res de pi­mento e to­mate. “No caso dos to­ma­tes e dos pi­men­tos plantá-los em pri­ma­vera, no ve­rao re­co­lhe-la e já tes se­mente, é fá­cil de ex­trair e de guar­dar”. É por esta ra­zom, se­gundo ex­plica Xacobe, polo que as pro­du­to­ras que co­me­çam a ex­trair a sua pró­pria se­mente op­tam por fazê-lo com es­tas es­pé­cies, pas­sando mais adi­ante a ou­tras mais com­ple­xas como a ce­bola ou o repolho.

No caso dos pi­men­tos Meio Rural tem ca­ta­lo­ga­dos um to­tal de qua­torze va­ri­e­da­des au­tóc­to­nes, desde os co­nhe­ci­dos pi­men­tos de Padrom ou Herbom, pas­sando po­los de Arnoia, Oimbra ou Pungim, até che­gar ao de Guláns re­cen­te­mente re­cu­pe­rado. No caso dos to­ma­tes som de­zas­sete as va­ri­e­da­des au­tóc­to­nes catalogadas.

Existem duas va­ri­e­da­des de trigo ga­lego no re­gisto
es­ta­tal de se­mente, o Calhobre e o Caaveiro

Cereais
Nos ce­re­ais atu­al­mente exis­tem duas va­ri­e­da­des de trigo ga­lego que se en­con­tram no re­gisto es­ta­tal de se­mente, o Calhobre e o Caaveiro. Begoña, na­tu­ral do lu­gar em que se re­co­lheu a pri­meira des­tas va­ri­e­da­des de trigo, des­creve que a sua re­cu­pe­ra­çom vem da mao dos pa­dei­ros e o seu in­te­resse em ter fa­ri­nha do país. “Há uns 25 anos fa­lou-se com Mabegondo por parte da fe­de­ra­çom ga­lega de pa­dei­ros e da as­so­ci­a­çom pro­vin­cial da Corunha, para pro­por-lhes al­gumha ma­neira de re­cu­pe­rar esse trigo au­tóc­tone. E di­xe­rom-lhes que sim, que lhes in­te­res­sava o pro­jeto”, ex­pom Begoña. Depois de re­co­lher a pri­meira se­mente em Calhobre, des­co­brir que efe­ti­va­mente con­tava com um ecó­tipo di­fe­ren­ci­ado e pro­var o seu va­lor agro­nó­mico e or­ga­no­lép­tico ini­ciou-se o pro­cesso para re­gistá-lo como va­ri­e­dade co­mer­cial. O pro­cesso con­tou tam­bém com umha me­lhora ge­né­tica, que con­sis­tiu em acur­tar o seu ta­lho “por­que os tri­gos ga­le­gos som mais al­tos do que os tri­gos da me­seta ou co­mer­ci­ais, e en­tom te­nhem ten­dên­cia ao en­ca­mado”, sa­li­enta Begoña. “A me­lhora ge­né­tica que se fijo com o trigo Calhobre foi res­pei­tando as ca­ra­te­rís­ti­cas or­ga­no­lép­ti­cas do grau, fa­zer cru­zes com ou­tros tri­gos e se­le­ci­o­nar a ca­ra­te­rís­tica de en­tre­nós mais curta”.

Porém, se há um ce­real que conta com múl­ti­plas va­ri­e­da­des no nosso país esse é o mi­lho, um cul­tivo que fijo de­sa­pa­re­cer ou­tros como o mi­lho miúdo ou o painço. Assim, o cen­tro de Mabegondo tem ca­ta­lo­ga­das umhas 600 va­ri­e­da­des ga­le­gas de mi­lho ‑das quais nom se­riam to­das ap­tas para o con­sumo humano-.

Um tomate a medrar entre os livros

Compostela é re­co­nhe­cida como ca­pi­tal do país, como ci­dade uni­ver­si­tá­ria ou mesmo ecle­siás­tica. Porém, o seu vín­culo com o ru­ral cos­tuma es­que­cer-se, mesmo quando há polo me­nos duas va­ri­e­da­des hor­tí­co­las que le­vam o to­pó­nimo no seu nome: o to­mate preto e os gre­los de Santiago. “Há co­zi­nhei­ros que dim que es­tes gre­los som dos me­lho­res para co­zi­nhar, pois som mais bran­dos e do­ces”, in­dica Paco Macías, edi­tor e um dos im­pul­so­res da ini­ci­a­tiva CultRural.

Porém, a va­ri­e­dade que Macías está a de­di­car-lhe en­tu­si­asmo é o to­mate preto. Assim, com o ob­je­tivo de que esta va­ri­e­dade seja cul­ti­vada e re­co­nhe­cida po­las pró­prias ha­bi­tan­tes da co­marca com­pos­te­lana, a edi­to­rial Positivas es­teve a es­pa­lhar as suas se­men­tes com o com­pro­misso de que quem as re­co­lha as cul­tive e con­ti­nue com o tra­ba­lho de es­par­gi­mento desta variedade.

Compostela é a única ci­dade ga­lega no Pacto de Política Alimentar Urbana de Milám

O to­mate preto de Santiago é um to­mate acha­tado e que re­mata ad­qui­rindo umha cor verde es­cura na sua parte su­pe­rior. Porém, as ori­gens da sua re­cu­pe­ra­çom en­con­tram-se mais ao norte. Há uns anos, o cen­tro de in­ves­ti­ga­çom agrá­ria de Mabegondo, no con­ce­lho de Abegondo, con­se­guiu re­pro­du­zir a sua se­mente a par­tir de umha va­ri­e­dade en­con­trada em Minho, o qual fa­ci­li­tou que este to­mate che­gasse aos su­per­mer­ca­dos. Mas agora a ini­ci­a­tiva de Macías pro­cura que se­jam as pró­prias hor­tas de Compostela as que cul­ti­vem esta va­ri­e­dade que leva o nome da ci­dade. A pri­meira se­mente que con­se­guiu este edi­tor e agri­cul­tor vem tam­bém do norte e foi a par­tir de um to­mate seco de umha fa­mi­liar pró­xima que mo­rava na Marinha lu­cense. Trabalhando a par­tir des­ses exem­pla­res, em 2017 Positivas co­me­çou a dis­tri­buir na ro­ma­ria dos li­vros da praça de Maçarelos, ce­le­brada no 17 de maio do ano pas­sado, umhas 10.000 se­men­tes e umhas 1.000 pran­tas de to­mate preto. Atualmente tam­bém se po­dem en­con­trar es­tas se­men­tes em duas li­vra­rias de Compostela.

CultRural
Paco Macías é tam­bém um dos im­pul­so­res do CultRural, umha ini­ci­a­tiva que visa cons­truir um mundo la­brego em Compostela, a única ci­dade ga­lega que se en­con­tra en­tre as as­si­nan­tes do Pacto de Política Alimentar Urbana de Milám. Para isso, o CultRural nom pensa ape­nas na re­cu­pe­ra­çom do to­mate preto. Em de­zem­bro de 2017 re­a­li­zou umhas jor­na­das na Faculdade de Ciências da Comunicaçom em que par­ti­ci­pa­ram di­ver­sas ini­ci­a­ti­vas co­mar­cais, como o mer­cado la­brego de Téu, es­ta­be­le­ci­men­tos de slow food ou umha co­o­pe­ra­tiva ca­prina ‑esta úl­tima com as suas ins­ta­la­çons em Chantada-. Precisamente, a re­la­çom en­tre Compostela e a carne de ca­bra é ou­tra das ideias que o CultRural quere pôr acima da mesa como pro­posta para re­vi­ta­li­zar o ru­ral da comarca.

Para este ano, en­tre as ini­ci­a­ti­vas em que tra­ba­lham en­con­tra-se a ex­po­si­çom do po­ema vi­sual de Emilio Araúxo Viron o re­trato da fame nos ol­los dos lo­bos po­los cen­tros so­ci­o­cul­tu­rais das zo­nas ru­rais de Compostela ‑que con­tará com um fa­la­doiro com as pes­soas assistentes‑, ou­tra ex­po­si­çom em que se vi­si­bi­li­zem as zo­nas cul­ti­vá­veis do con­ce­lho e ati­vi­da­des com os gru­pos de consumo.

O último de Os pés na terra

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