Como chegamos a esta situaçom? Um pouco de história
A Educaçom Social é umha titulaçom que nasce na década de 90 como umha demanda social, nasce da necessidade dumha formaçom especializada à qual nom dava resposta nengumha das titulaçons existentes. Na Galiza estamos presentes nas três universidades, cada ano graduam-se centos de educadores e educadoras sociais, já somos mais de 4.200 tituladas na atualidade.
A educaçom social é umha profissom de caráter pedagógico que procura a transformaçom social. Somos agentes de mudança. Acompanhamos os coletivos, as pessoas, nos seus processos de desenvolvimento social e de promoçom cultural. Somos especialistas de intervençom socioeducativa e geramos os contextos educativos necessários para isso acontecer. Trabalhamos nas diferentes situaçons e etapas vitais com as pessoas menores, com as pessoas e famílias em risco ou situaçom de exclusom, com as pessoas com diversidades, com as pessoas idosas, no eido da saúde mental e adicçons. Também trabalhamos nas escolas e na comunidade em âmbitos como a prevençom e a animaçom sociocultural.
A educaçom social é umha profissom de caráter pedagógico que procura a transformaçom social, somos agentes de mudança que companhamos as pessoas nos seus processos de desenvolvimento social e de promoçom cultural.
Qual é o problema?
A diferença de outras profissons, na Junta da Galiza nom existimos, nom há umha especialidade profissional própria de “Educador/a social”. Existe a especialidade de “Educador/a”, à qual podem aceder outras titulaçons. O que supom isto para nós? Em primeiro lugar, nom está garantido que os serviços socioeducativos sejam prestados por profissionais acreditadas, cousa fundamental tendo em conta que estamos a falar de serviços públicos que atendem pessoas em situaçom de vulnerabilidade. Em segundo lugar, despreza-se a atual normativa universitária. Parece um engano ofertar umha titulaçom universitária especializada para a qual nom é ofertado um campo laboral próprio (apesar de ele existir) e à qual se pode aceder através de outras titulaçons que, por outro lado, sim que tenhem reservado o seu campo.
Parece um engano ofertar umha titulaçom universitária especializada para a qual nom é ofertado um campo laboral próprio (apesar de ele existir) e à qual se pode aceder através de outras titulaçons.
Isto dá lugar a umha situaçom anacrónica e discriminatória, nom só com as pessoas tituladas senom tamém com a cidadania, com as pessoas usuárias dos serviços públicos que vem como noutras comunidades autónomas tenhem garantido o direito a serem atendidas por profissionais da educaçom social, mas nom na Galiza.
Soluçons
A Lei de Emprego Público da Galiza ampara esta situaçom. É necessário modifica-la para a especialidade “Educador/a” ficar em situaçom de extinçom, e que seja criada a especialidade “Educador/a social”, à qual se poda aceder com a diplomatura ou com o grau em Educaçom Social. No âmbito privado já se avançou mais do que no público. De facto, o III Convenio coletivo de proteçom e reforma já inclue esta mudança.
Pedimos o compromisso do governo galego e das forças sindicais para resolver esta situaçom anacrónica, incoerente e injusta. Porque nom é mudada a situaçom? O pretexto é a Lei de Emprego Público. Porque nom é mudada a Lei de Emprego Público? É umha questom de vontade política da Junta da Galiza. Está na sua mao. Nós, o coletivo de profissionais da Educaçom Social, através do Colexio de Educadoras e Educadores Sociais de Galicia, seguiremos a reivindicar o que é justo para a profissom e para a cidadania.
Qualquer pessoa que apoiar esta reivindicaçom pode assinar polo reconhecimento da Educaçom Social na iniciativa criada através da plataforma change.org, e ajudar-nos partilhando o seu apoio nas redes sociais com o hashtag #SomosEducaciónSocial.