A crise industrial é umha das grandes encruzilhadas para o futuro do país. Comarcas em que as grandes fatorias botam o fecho estám a enfrentar umha grande crise económica e social. É o caso das comarcas de Ferrol, Eume e Ortegal, que levam anos ademais numha marcada queda demográfica. Mas nom só: os casos do naval viguês ou mesmo a de Alcoa em Sam Cibrao mostram como os territórios que foram dependentes destas grandes indústrias tenhem por diante umha profunda incerteza. As empresas nom se vám responsabilizar do vazio que significará a sua marcha ‑após ter explorado recursos naturais e vidas de pessoas durante anos- e das administraçons nom se dá construído umha alternativa viável. Ademais, a chamada ‘transiçom ecológica’ colhe o risco de converter-se num ‘capitalismo verde’ que nom vai produzir avanços na justiça social nem na construçom nacional.
A encruzilhada é complicada e vai ser preciso definir os elementos básicos a partir dos que construir umha alternativa clara e viável para o nosso país. Assim, a defesa dos direitos laborais e dos postos de trabalho terá que combinar-se com os reptos da mudança climática e umha estratégia nacional para o tecido produtivo. E neste panorama, a Junta mira para outro lado enquanto pretende fazer do Jacobéu 2021–2022 o motor da recuperaçom económica e só conta com as grandes empresas para abordar as transformaçons económicas e industriais que venhem com este século XXI.
Saber combinar a luita de classes com a defesa do território e a mudança climática vai ser umha das encruzilhadas em que em que as políticas emancipadoras se joguem o seu futuro.