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As quatro moças que componhem a equipa da web 'A Cousa'-

‘ACousa’ busca ser un espaço seguro e respeitoso para todes” 

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As quatro moças que componhem a equipa da web 'A Cousa'-

Quatro jornalistas galegas que se conhecêrom trabalhando noutro meio de comunicaçom deram em criar ‘ACousa’, umha revista para as millenial e a geraçom Z. ‘ACousa’ é umha revista audiovisual em redes sociais para a geraçom Z e Millennial galega, e as Cousas por trás de ‘ACousa’ som Bea Gutiérrez, Xulia Lomba, Yaiza López e Aida Vilariño, que decidírom criar un meio em que poder ler em galego os conteúdos que sempre fôrom do seu interesse. 

Definides-vos como apo­lí­ti­cas, nom pen­sa­des que o pes­soal e po­lí­tico?  
O pes­soal é po­lí­tico mas nós qui­ge­mos mantê-lo no âm­bito pri­vado. Como qual­quer meio 
de co­mu­ni­ca­çom, te­mos umha li­nha edi­to­rial e nom a ocul­ta­mos, mas nom que­re­mos 
en­cai­xar-nos den­tro de qual­quer ide­o­lo­gia po­lí­tica con­creta de cara ao pú­blico. Queremos 
que ACousa seja um es­paço se­guro e res­pei­toso para to­des. Para nós nom é po­lí­tica de­fen­der os di­rei­tos hu­ma­nos das pes­soas, se para al­guém o for, será o seu problema. 

Como de­ci­di­des os te­mas de que es­cre­ver? 
Partimos sem­pre de um tema men­sal e a par­tir disso or­ga­ni­za­mos to­dos os con­teú­dos. Procuramos es­ta­be­le­cer os te­mas com bas­tante an­te­la­çom –como dous ou três me­ses an­tes– e as­sim ter tempo su­fi­ci­ente para pro­du­zir e mon­tar to­dos os con­teú­dos. Aínda as­sim, o que fa­ze­mos cos­tu­mam ser te­mas que nos in­te­res­sam pes­so­al­mente e, como an­tes que com­pa­nhei­ras so­mos ami­gas, ca­lha que as qua­tro com­par­ti­lha­mos mui­tas cou­sas. Compartilhar gos­tos é chave par­fa­zer pro­gre­dir pro­je­tos, mas quiçá tam­bém fai com que nos afas­te­mos de te­mas que nom co­nhe­ce­mos tanto ou que nom som do nosso in­te­resse pessoal. 

Fazedes con­teú­dos com umha li­nha de es­tilo que lem­bra um pouco às se­ries dos 80 e é muito co­lo­rida, a que se deve? 
A ima­gem cor­po­ra­tiva de ACousa foi um pro­cesso longo e tudo está pen­sado ao mi­lí­me­tro. A ideia era trans­mi­tir fe­li­ci­dade com bri­lhos e co­res, cha­mar a aten­çom e dei­xar claro qual é o nosso pú­blico ob­je­tivo. As dé­ca­das de 70 e 80 te­nhem umha es­té­tica que vai acorde com tudo isso que que­re­mos trans­mi­tir e, além do mais, quando co­me­ça­mos o pro­jeto eram as que mais so­a­vam. Se hoje ti­vés­se­mos que vol­tar a co­me­çar de zero es­co­lhe­ría­mos ou­tra li­nha es­té­tica? Pode ser. Quem sabe. De to­dos os mo­dos, te­mos de ad­mi­tir que, ao per­ten­cer to­das à ge­ra­çom Z, aca­ba­mos se­guindo es­ses pa­drons de es­tilo e te­má­tica. Um fun fact é que toda a es­té­tica foi bus­cada de­pois de ver a por­tada de um li­vro que ne­nhumha ti­nha lido na­quela altura. 

Acousa é umha re­vista so­bre­tudo de re­des so­ci­ais? 
É única e ex­clu­si­va­mente de re­des so­ci­ais. Tínhamos claro desde um iní­cio que o nosso pú­blico ob­je­tivo se move nes­sas pla­ta­for­mas e des­car­ta­mos to­tal­mente um hi­po­té­tico for­mato im­presso, tanto polo custo como polo facto de que que­re­mos, so­bre­tudo, con­teúdo au­di­o­vi­sual. Ainda as­sim, te­mos um web­site que en­globa tudo. Usamo-lo um bo­cado como co­le­tor de con­teú­dos, mas te­mos de re­co­nhe­cer que nom lhe da­mos muita aten­çom. É uma cousa que te­mos de me­lho­rar, mas é nor­mal que nos es­que­ça­mos quando a nossa forma de di­fu­som som as re­des so­ci­ais. Temos web mas, igual que o nosso pú­blico, so­mos ge­ra­çom Z e nom con­su­mi­mos tanto esse for­mato. 
 

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