Periódico galego de informaçom crítica

Agromam nas cidades redes de apoio mútuo

por
vera-cruz mon­toto

Já nos primeiros dias de emergência sanitária, mesmo nalguns casos antes da declaraçom do estado de alarme por parte do governo espanhol, agromou a auto-organizaçom para criar redes de apoio mútuo. Estas redes tenhem no bairro e na proximidade vizinhal o seu ponto de partida e utilizam vias de mensagem instantânea para se comunicar. Recolhemos algumhas destas iniciativas para expor como se estám a estruturar estas redes de cooperaçom.

Já ao dia se­guinte do pre­si­dente da Junta de­cre­tar o fim das au­las pre­sen­ci­ais co­me­çá­rom a apa­re­cer car­ta­zes pola rua de Abaixo, em Compostela, da as­so­ci­a­çom vi­zi­nhal do bairro. Neles ofe­re­ciam-se nú­me­ros de te­le­fone para aten­der as ne­ces­si­da­des das vi­zi­nhas que pre­ci­sas­sem ajuda du­rante o con­fi­na­mento que, da­quela, ainda nom es­tava de­cla­rado polo Estado. “É tempo de co­mu­ni­dade”, di­zia o iní­cio do texto que acom­pa­nhava o cartaz.

Do mesmo jeito fô­rom apa­re­cendo, es­pe­ci­al­mente nas ci­da­des, gru­pos de apoio or­ga­ni­za­dos atra­vés de apli­ca­ti­vos de men­sa­gem ins­tan­tâ­nea e de vi­de­o­cha­mada. Nalguns ca­sos es­tes gru­pos fo­ram pro­pi­ci­a­dos polo as­so­ci­a­ti­vismo vi­zi­nhal, nou­tros fo­ram pro­mo­vi­dos por ati­vis­tas de co­le­ti­vos so­ci­ais que vi­ram a im­por­tân­cia de man­ter umhas re­des vi­zi­nhais for­tes e nal­gum caso re­for­çá­rom-se es­tru­tu­ras de apoio mú­tuo que já es­ta­vam cri­a­das. Continuando com o exem­plo de Compostela, ao longo das se­ma­nas de con­fi­na­mento fô­rom emer­gindo gru­pos por to­dos os bair­ros da cidade.

Nalguns ca­sos es­tes gru­pos fô­rom pro­pi­ci­a­dos polo as­so­ci­a­ti­vismo vi­zi­nhal, nou­tros fô­rom pro­mo­vi­dos por ati­vis­tas de co­le­ti­vos so­ci­ais e nal­gum caso re­for­çá­rom-se es­tru­tu­ras de apoio mú­tuo que já es­ta­vam criadas

Na ex­pe­ri­ên­cia dos gru­pos de apoio po­dem per­ce­ber-se al­gumhas eta­pas. A pri­meira de­las é a de as­sis­tir a pes­soas nos bair­ros sem re­cur­sos pró­prios para sub­sis­tên­cia, de­pois apa­rece a or­ga­ni­za­çom de gru­pos de tra­ba­lho para co­or­de­nar res­pos­tas con­jun­tas a ne­ces­si­da­des co­muns ‑como pode ser a pro­du­çom au­to­ge­rida de más­ca­ras ou a pro­ble­má­tica da habitaçom‑, fi­cando para o fu­turo que es­tas fer­ra­men­tas de co­o­pe­ra­çom sir­vam de base de auto-or­ga­ni­za­çom pe­rante a crise eco­nó­mica e vi­tal que se prevê. Entre as ati­vis­tas des­tes gru­pos é co­mum o sen­tir disto nom po­der fi­car no curto prazo. 

Algumhas ex­pe­ri­ên­cias

Na ci­dade da Corunha os gru­pos de apoio mú­tuo nas­ce­ram no dia em que foi de­cre­tado o es­tado de alarme, se­gundo ex­pom Diego, um dos seus in­te­gran­tes. “Pessoas vin­cu­la­das com co­le­ti­vos so­ci­ais de­ci­di­mos criar umha mí­nima in­fra­es­tru­tura para nos or­ga­ni­zar, pois vía­mos que ia afe­tar às nos­sas re­la­çons como vi­zi­nhas”, as­si­nala. Aos pou­cos dias já ha­via gru­pos por vá­rios bair­ros da ci­dade e na atu­a­li­dade há uns doze gru­pos que atin­gem umhas 1500 pes­soas. Segundo ex­pom Diego, umha das ca­ra­te­rís­ti­cas que po­de­ria de­fi­nir es­tes gru­pos se­ria a di­ver­si­dade, pois ne­les se or­ga­ni­zam di­fe­ren­tes per­fis e tam­bém o fun­ci­o­na­mento dos gru­pos é di­verso se­gundo as suas ne­ces­si­da­des, al­guns som mais pro­du­ti­vos e ou­tros fun­ci­o­nam como par­ti­lha de in­for­ma­çons úteis.

Com o passo dos dias, fô­rom-se cri­ando gru­pos de tra­ba­lho so­bre te­má­ti­cas mais con­cre­tas que pre­ci­sa­vam de umha maior im­pli­ca­çom, ou para en­fren­tar pro­ble­má­ti­cas que vía­mos que iam ter con­ti­nui­dade no tempo”, acres­centa Diego. Assim, fô­rom nas­cendo os gru­pos de tra­ba­lho de co­mér­cio lo­cal, emer­gên­cia ali­men­tar, di­reito à vi­venda, acom­pa­nha­mento emo­ci­o­nal, di­rei­tos so­ci­ais e cose na casa ‑para a con­fe­çom de más­ca­ras-. Diego sa­li­enta tam­bém nal­guns ca­sos te­nhem que dar apoio a pes­soas em si­tu­a­çom de ex­trema vul­ne­ra­bi­li­dade, num mo­mento em que os ser­vi­ços so­ci­ais mu­ni­ci­pais se en­con­tram des­bor­da­dos, “quando nos en­con­tra­mos com es­tes ca­sos po­nhemo-los tam­bém em co­nhe­ci­mento dos ser­vi­ços so­ci­ais do con­ce­lho pois som eles que te­nhem ca­pa­ci­dade de abor­dar a si­tu­a­çom”, salienta. 

Na ci­dade de Lugo es­tes gru­pos nas­ce­ram a par­tir de umha rede de apoio mú­tuo que já le­vava uns anos exis­tindo na ci­dade. “Desde o pri­meiro mo­mento dei­xa­mos claro que nom que­re­mos ser umha rede as­sis­ten­ci­a­lista”, ex­pom Nuria, que já par­ti­ci­pava da rede pré­via. “Procuramos que a gente se in­vo­lu­cre e isto nos torne mais eman­ci­pa­das nes­tas cri­ses cons­tan­tes”, ex­pom. Também nos pri­mei­ros dias do con­fi­na­mento umha parte im­por­tante do tra­ba­lho foi aju­dar pes­soas em si­tu­a­çons de ex­trema vul­ne­ra­bi­li­dade, de­nun­ci­ando as ei­vas dos ser­vi­ços so­ci­ais. “Estavam a pu­bli­ci­tar como ace­der aos ser­vi­ços so­ci­ais atra­vés de in­ter­net, ig­no­rando a fenda tec­no­ló­gica de mui­tas fa­mí­lias”, de­nun­cia Nuria. Também de­nun­cia que do Concelho de­mo­rá­rom em ofe­re­cer te­le­fo­nes gra­tui­tos para os ser­vi­ços sociais. 

Após umha pri­meira etapa mais fo­cada no as­sis­ten­cial co­me­çá­rom a or­ga­ni­za­çar-se gru­pos de tra­ba­lho para co­or­de­nar res­pos­tas con­jun­tas a ne­ces­si­da­des como a ha­bi­ta­çom ou a con­fe­çom de máscaras

Estas re­des de apoio es­tru­tu­ram-se em três gru­pos de men­sa­gem ins­tan­tâ­nea que di­vi­dem a ci­dade em norte, cen­tro e sul, e nos quais se or­ga­ni­zam mais de um cento de pes­soas. É atra­vés des­tes gru­pos que se ar­te­lham as re­la­çons de pro­xi­mi­dade e atra­vés das quais se pode che­gar às pes­soas com risco de ex­clu­som so­cial. Com o passo dos dias, fô­rom nas­cendo tam­bém es­pa­ços de tra­ba­lho es­pe­cí­fi­cos. Nesta ci­dade con­for­ma­ram-se gru­pos de apoio ao co­mér­cio lo­cal, de pro­du­çom de más­ca­ras, de im­pres­som 3D, de hor­tas e de au­to­ges­tom. Nestes ei­xos de tra­ba­lho des­ta­cam o tra­ba­lho ar­re­dor das hor­tas ‑con­tra a proi­bi­çom da Junta de acu­dir a fin­car para além de 500 me­tros da casa‑, sem­pre com umha pers­pe­tiva li­ber­tá­ria e de au­to­ges­tom “para es­tar pre­pa­ra­das e sa­ber res­pon­der qual­quer tipo de opres­som que poida ha­ver”, ex­pom Nuria. 

Greve de aluguer

Umha das li­nhas de tra­ba­lho que es­tám a apa­re­cer como fun­da­men­tais é a do di­reito à vi­venda. Da rede de apoio mú­tuo de Lugo con­si­de­ram que a greve de alu­gue­res con­vo­cada a ní­vel es­ta­tal por di­ver­sos co­le­ti­vos so­ci­ais e po­lí­ti­cos é um bom mo­mento para esta rei­vin­di­ca­çom na ci­dade. Porém, onde mais avan­çado está ao tra­ba­lho ar­re­dor desta pro­ble­má­tica é nos gru­pos da Corunha, onde a sua di­vi­som de vi­venda de­ci­diu desde um pri­meiro mo­mento ade­rir e pro­mo­ver na Galiza a greve de alu­gue­res con­vo­cada a ní­vel es­ta­tal, umha fer­ra­menta que pro­cura em­po­de­rar as vi­zi­nhas para ne­go­ciar as ren­das de alu­guer com as pro­pri­e­tá­rias das suas vivendas.

Segundo ex­pom Íris, que par­ti­cipa no grupo de vi­venda da Corunha, desta ci­dade co­or­de­na­ram-se a ní­vel es­ta­tal com as or­ga­ni­za­çons que pro­mo­vem a greve. A par­tir de aí co­men­çá­rom a con­ta­tar com as pes­soas da Galiza que en­che­ram o for­mu­lá­rio on-line de ade­som à greve para ir fa­ci­li­tando a cri­a­çom de co­mi­tés de greve por lo­ca­li­da­des. Também se pu­gé­rom em con­tato com as or­ga­ni­za­çons so­ci­ais e po­lí­ti­cas ga­le­gas que ade­ri­ram a cam­pa­nha para or­ga­ni­zar em con­junto esta mo­bi­li­za­çom. Assim, na atu­a­li­dade na or­ga­ni­za­çom da greve en­con­tra­riam-se Ecologistas em Açom, Anticapitalistas Galiza, Anega e Abrir Fenda, en­quanto ou­tras or­ga­ni­za­çons co­la­bo­ram só com a di­fu­som atra­vés das re­des so­ci­ais, como a ODS-Coia ou Briga.

Do grupo de ha­bi­ta­çom dos GAM da ci­dade da Corunha aler­tam da pos­si­bi­li­dade de que co­me­cem a acon­te­cer des­pe­jos ao re­ma­tar o es­tado de alarma.
Denunciam tam­bém que pes­soas que ade­rí­rom a greve de alu­gue­res es­tám a re­ce­ber ame­a­ças da sua proprietária

Assim, os co­mi­tés de greve con­sis­tem na cri­a­çom de um grupo de men­sa­gem ins­tan­tâ­nea em que par­ti­ci­pem as vi­zi­nhas de umha lo­ca­li­dade, a par­tir do qual vaiam nas­cendo in­te­ra­çons en­tre as pes­soas e ajude a criar me­di­das de pres­som na ne­go­ci­a­çom dos alu­gue­res com as pro­pri­e­tá­rias. Íris ex­pom que “o forte vai vir quando re­mate o es­tado de alarma”, pre­vendo que, a pe­sar das me­di­das apro­va­das polo go­verno es­ta­tal, po­de­rám apa­re­cer ca­sos de des­pe­jos. Esta ati­vista de­nun­cia tam­bém que já há pro­pri­e­tá­rias que es­tám acos­sando te­le­fo­ni­ca­mente a vi­zi­nhas que ade­ri­ram a greve. 

Ademais da greve, o grupo de vi­venda tem aber­tas tam­bém ou­tras li­nhas de tra­ba­lho, “te­mos um olho posto nos sin­di­ca­tos de in­qui­li­nos e em pro­cu­rar in­for­ma­çom nes­tes te­mas, que nom é sin­gelo” ex­pom Íris, quem acres­centa en­tre os ob­je­ti­vos “mo­bi­li­zar-se para que haja umha bai­xada de pre­ços, e por­que os imó­veis se­jam ha­bi­tá­veis e saudáveis”.

Hortas e mercados, defender o acesso à terra

Outro ponto forte de tra­ba­lho nos gru­pos de apoio está a ser o acesso às hor­tas de au­to­con­sumo, que se vê atin­gida pola res­tri­çom da ad­mi­nis­tra­çom au­to­nó­mica de li­mi­tar o acesso às hor­tas se se en­con­tram a mais de 500 me­tros da casa e só se a usuá­ria da finca conta com o carné de apli­ca­çom de fi­tos­sa­ni­tá­rios. A abor­da­gem desta pro­ble­má­tica está a ser es­pe­ci­al­mente cen­tral na rede de apoio de Lugo, de onde de­nun­ciam que um vi­zi­nho foi já mul­tado por es­tar a tra­ba­lhar na sua horta. Nuria, dos gru­pos de Lugo, as­si­nala o ab­surdo da norma au­to­nó­mica no caso desta ci­dade. “Há hor­tas que es­tám a cinco mi­nu­tos do cen­tro, mas ou­tras es­tám mais longe. E logo há pes­soas que te­nhem fin­cas pró­prias no ex­trar­rá­dio, que com esta nor­ma­tiva já nom po­dem acu­dir a elas”, ex­pom. Estas hor­tas “som umha forma de au­to­ges­tom ab­so­lu­ta­mente ne­ces­sá­ria e neste mo­mento o acesso à terra de­vera es­tar mais as­se­gu­rado do que an­tes, pois muita gente vai pre­ci­sar au­to­a­bas­te­cer-se de co­mida”, de­nun­cia esta ativista. 

Deste jeito, da rede de apoio mú­tuo de Lugo pro­mo­ve­ram um es­crito, que foi apoi­ado por ou­tros gru­pos de apoio ga­le­gos e co­le­ti­vos so­ci­ais, em que se so­li­ci­tava à Conselharia de Meio Rural a re­ti­rada da nor­ma­tiva que im­pede o acesso a hor­tas a mais de 500 me­tros e o es­ta­be­le­ci­mento de nor­mas hi­gié­nico-sa­ni­tá­rias que com­pa­gi­nem o res­peito do acesso à terra com a saúde das pes­soas que acu­dam tra­ba­lhar às hortas.

Da rede de apoio de Lugo de­nun­ciam que um vi­zi­nho da ci­dade foi mul­tado por es­tar a
tra­ba­lhar na sua horta

Por ou­tra banda, em Compostela al­gumhas ati­vis­tas li­ga­das aos gru­pos de apoio es­tám a or­ga­ni­zar me­di­das de pro­testo pola de­ci­som mu­ni­ci­pal de fe­char as hor­tas ur­ba­nas, ao con­si­derá-las parte dos es­pa­ços ver­des da ci­dade e, por­tanto, umha ati­vi­dade de la­zer. As ati­vis­tas, po­rém, afir­mam que as hor­tas som umha ati­vi­dade ne­ces­sá­ria a dia de hoje para o sus­tento das pes­soas e so­li­ci­tam a sua reabertura.

Mercados de proximidade

Organizaçons agrá­rias como o SLG e a Fruga tam­bém es­tám a de­fen­der o acesso às hor­tas de au­to­con­sumo sem as res­tri­çons im­pos­tas pola Junta. “Devem ser con­si­de­ra­das como umha ati­vi­dade es­sen­cial, sem atran­cos em forma de dis­tân­cias mí­ni­mas a res­peito ao do­mi­cí­lio, já que na Galiza é a prin­ci­pal op­çom de mi­lha­res de fa­mí­lias para ob­ter ali­men­tos fres­cos, por di­ante de co­mér­cios e su­per­mer­ca­dos”, afir­mam es­tas duas or­ga­ni­za­çons num co­mu­ni­cado conjunto.

Do SLG e da Fruga ve­nhem tam­bém de apre­sen­tar pe­rante a Conselharia de Meio Rural umha pro­posta de pro­to­colo para re­gu­lar os mer­ca­dos ali­men­tá­rios de pro­xi­mi­dade du­rante a pan­de­mia da Covid-19, como me­dida para que desde as ad­mi­nis­tra­çons apro­vem a re­a­ber­tura des­tes mer­ca­dos. “Há que lem­brar que há mi­lha­res de fa­mí­lias la­bre­gas cu­jos in­gres­sos, na maior parte, de­pen­dem des­tes mer­ca­dos de pro­xi­mi­dade; da mesma ma­neira que de­pen­dem mi­les de fa­mí­lias con­su­mi­do­ras que te­nhem nas pro­du­çons lo­cais o seu prin­ci­pal re­curso para en­cher a cesta da com­pra”, sa­li­en­tam es­tas organizaçons. 

Atençom à saúde mental também em precário

sara guer­rero

Esta pan­de­mia dei­xou mais às cla­ras a ine­fi­cá­cia de um mo­delo pri­va­ti­za­dor na saúde pu­blica, pre­ca­ri­za­dor de ser­vi­ços e pes­soal, e afas­tado do in­te­resse pú­blico”. Quem as­sim se ex­pressa é Rosa Cerqueiro, porta-voz do Movimento Galego de Saúde Mental (MGSM). Assim, no campo da saúde men­tal, a sa­ni­dade ga­lega já era muito pre­cá­ria. Cerqueiro si­tua esta pre­ca­ri­e­dade em três blo­cos: o baixo nú­mero de pro­fis­si­o­nais -“ar­re­dor da me­tade do re­co­men­dado há vinte anos pola pró­pria ad­mi­nis­tra­çom”, acrescenta‑, no pró­prio mo­delo as­sis­ten­cial e em nom in­te­grar a pers­pe­tiva em pri­meira pes­soa na aten­çom à saúde mental.

A porta-voz do MGSM sa­li­enta que es­tám a re­for­çar-se os ser­vi­ços de saúde men­tal nal­gumhas áreas sa­ni­tá­rias, “mas quando vol­te­mos à fase de aten­çom or­di­ná­ria, e pre­vendo umha maior de­manda de aten­çom, a fata de pro­fis­si­o­nais tanto nas con­sul­tas am­bu­la­tó­rias como nos hos­pi­tais vai fa­zer-se mai evi­dente que nunca”, opina. 

Assim, desde o MGSM “bo­ta­mos em falta umha res­posta mais or­ga­ni­zada nas di­fe­ren­tes áreas sa­ni­tá­rias e di­re­tri­zes co­muns da Conselharia. Felizmente, os pró­prios pro­fis­si­o­nais co­me­çá­rom a ela­bo­rar pro­to­co­los de aten­çom à po­pu­la­çom ge­ral, afe­ta­dos, fa­mi­li­a­res e pro­fis­si­o­nais, para an­te­ci­par-se às pos­sí­veis ne­ces­si­da­des as­sis­ten­ci­ais”. Cerqueiro con­si­dera umha boa me­dida a aten­çom psi­co­ló­gica atra­vés do 112, mas cri­tica que se trate de umha me­dida ex­ce­ci­o­nal e acha que “a ad­mi­nis­tra­çom de­vera au­men­tar, de forma ime­di­ata e per­ma­nente, as do­ta­çons pro­fis­si­o­nais de acordo com as ne­ces­si­da­des já pre­vis­tas an­tes da pan­de­mia, e re­for­çar aque­les ser­vi­ços ou uni­da­des que es­te­jam a precisar”.

O último de Em movimento

I‑le-gal

A vizinhança comuneira de Tameiga, em Mos, leva anos luitando contra o
Ir Acima