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As fortunas que medram com a pandemia

por
ca­sey chin

Enquanto a pandemia de Covid19 piorou as condiçons de vida das classes trabalhadoras, para algumas grandes fortunas as consequências da pandemia fôrom diferentes. A de Amancio Ortega, fundador e máximo acionista do grupo Inditex, está a recuperar-se dos primeiros impactos económicos da pandemia graças à retoma nas bolsas e os negócios noutros setores mais rendíveis, como o energético. Outros empresários com negócios focados em setores como o farmacéutico ou as energias renováveis estám a conseguir lucros. Vinculadas com a Galiza, os exemplos da Pharma Mar e da Greenalia exponhem como as boas relaçons com ex-altos cargos das administraçons estatais também som fundamentais para ampliar as fortunas.

Se pen­sa­mos em gran­des for­tu­nas vin­cu­la­das com Galiza, a prin­ci­pal é a da fa­mí­lia Ortega em re­la­çom com o grupo têx­til Inditex. Amancio Ortega, o má­ximo aci­o­nista desta mul­ti­na­ci­o­nal com sede em Arteixo, é um ha­bi­tual das lis­tas Forbes, que fam umha es­ti­ma­tiva do pa­tri­mó­nio das gran­des for­tu­nas mun­di­ais. Vários ti­tu­la­res nos úl­ti­mos me­ses sa­li­en­ta­vam que a pan­de­mia ti­nha sido um duro golpe para este em­pre­sá­rio, e que mesmo bai­xara pos­tos nessa lista de mul­ti­mi­lho­ná­rios. Porém, tal como in­forma o por­tal Economia Digital, ape­sar dessa queda, Amancio Ortega e a fi­lha, Sandra Ortega con­tam com mais pa­tri­mó­nio do que há um ano.

Segundo as es­ti­ma­çons da Forbes, a car­teira de Amancio Ortega cres­ceu neste úl­timo ano num 39%. Em abril de 2020 cal­cu­lava-se que a sua for­tuna es­ta­ria nos 55.100 mi­lhons de dó­la­res. Um ano de­pois, Forbes atri­bue-lhe um pa­tri­mó­nio de 77.000 mi­lhons de dó­la­res, quase uns 65.000 mi­lhons de eu­ros. A prin­ci­pal fonte da for­tuna de Amancio Ortega som as suas açons na Inditex, que o por­tal Economia Digital con­si­de­rava te­rem atin­gido neste mês de abril em 53.145 mi­lhons de eu­ros a par­tir dos seus va­lo­res em Bolsa.

A car­teira de Amancio Ortega, fun­da­dor e má­ximo aci­o­nista da Inditex, cres­ceu neste úl­timo ano um 39%

Mas nom é só a mul­ti­na­ci­o­nal têx­til que ali­menta a sua car­teira. Segundo o mesmo meio, Ortega con­se­guiu umhas mais-va­lias de 392 mi­lhons de eu­ros com a venda do 10% de Telxius ‑an­tiga fi­lial de Telefónica- e man­tém um 5% das açons da Enagás. Este úl­timo é um exem­plo da aposta dos gran­des ca­pi­tais nas em­pre­sas ener­gé­ti­cas, e tam­bém de como es­tas ma­cro­em­pre­sas es­tám a ab­sor­ver pes­soas que atin­gí­rom al­tos car­gos de res­pon­sa­bi­li­dade ad­mi­nis­tra­çons es­ta­tais: em ju­lho do ano pas­sado a Enagás, pre­si­dida por Antonio Llardén anun­ci­ava a in­cor­po­ra­çom como con­se­lheiro in­de­pen­dente do ex-mi­nis­tro de Fomento du­rante o go­verno de Zapatero, José Blanco. Voltando à for­tuna de Ortega, ade­mais do ex­posto ha­ve­ria que so­mar os ne­gó­cios imo­bi­liá­rios que Amancio Ortega de­sen­volve atra­vés da Pontegadea.

Amancio Ortega con­se­guiu umhas mais-va­lias de 392 mi­lhons de eu­ros com a venda do 10% de Telxius –an­tiga fi­lial de Telefónica– e man­tém um 5% das açons da ener­gé­tica Enagás

Segundo a lista Forbes, a for­tuna de Sandra Ortega, fi­lha do fun­da­dor da Inditex e da fa­le­cida Rosalía Mera, as­cen­de­ria em abril de 2021 aos 7.300 mi­lhons de dó­la­res, que se cor­res­pon­de­riam com algo mais de 6.146 mi­lhons de eu­ros, um 32% mais do que há um ano. Sandra Ortega conta com um 5% das açons de Inditex, mas tam­pouco é o seu único foco de lu­cros. Conta tam­bém com um 5% das açons da far­ma­céu­tica PharmaMar, que neste ano de pan­de­mia in­cre­men­tou o seu va­lor em Bolsa e ade­mais conta com um pa­tri­mó­nio de 322 mi­lhons na si­cav Soandres de Ativos. O se­tor imo­bi­liá­rio, atra­vés da Rosp Corunna, é tam­bém um ne­gó­cio em que par­ti­cipa Sandra Ortega.

Cousas de família

Umha das ca­rac­te­rís­ti­cas das gran­des for­tu­nas ga­le­gas é a da sua con­ti­nui­dade fa­mi­liar. As fa­mí­lias her­dam e avan­çam com as em­pre­sas, os in­ves­ti­men­tos e os lu­cros. Ademais do ci­tado caso da fa­mí­lia Ortega, ou­tras gran­des for­tu­nas vin­cu­la­das com Galiza acham a sua con­ti­nui­dade nas suas fi­lhas e filhos.

A for­tuna da Sandra Ortega atinge os 6.146 mi­lhons de eu­ros, um 32% mais do que no ano pas­sado. Conta com o 5% das açons da PharmaMar e tem um pa­tri­mó­nio de 322 mi­lhons na si­cav Soandres de Activos

Assim acon­te­ceu tam­bém no caso de Manuel Jove, ex-pre­si­dente da imo­bi­liá­ria Fadesa que fa­le­ceu no ano pas­sado. O ne­gó­cio fa­mi­liar de­sen­volve-se atra­vés do grupo de in­ves­ti­mento Inveravante, cuja pre­si­dên­cia ro­ta­tiva pas­sá­rom a ocu­par Manuel Ángel Jove e Felipa Jove, fi­lho e fi­lha do pro­mo­tor imo­bi­liá­rio. Tanto umha como ou­tro já fa­ziam parte de car­gos de res­pon­sa­bi­li­dade nos ne­gó­cios fa­mi­li­a­res. Um dos se­to­res em que o grupo tem vindo a in­ves­tir nos úl­ti­mos anos é no imo­bi­liá­rio atra­vés da sua fi­liar Avantespacia.

A fa­mí­lia do em­pre­sá­rio Luis Fernández Somoza, ex-pre­si­dente da Azkar, soma 195 mi­lhons de eu­ros de pa­tri­mó­nio em duas si­cav e con­trola Inversiones Subel

Outro caso de he­rança fa­mi­liar é o re­la­ci­o­nado com os ne­gó­cios de Luis Fernández Somoza, ex-pre­si­dente da Azkar até que em 2012 ven­deu to­das as suas pa­ri­ti­ci­pa­çons. O maior veí­culo de in­ves­ti­men­tos deste em­pre­sá­rio é Inversiones Subel. Em 2018 está com­pa­nhia con­tava com ati­vos no va­lor de 441 mi­lhons de eu­ros e é con­tro­lada pola pa­tri­mo­nial Carteson SL. Em no­vem­bro de 2020 o por­tal Economia Digital in­for­mava de que Fernández Somoza ces­sava como re­pre­sen­tante fí­sico da Carteson SL em fa­vor da sua fi­lha, Belén Fernández Paradela. Outra fi­lha de Fernández Somoza, Isabel Fernández Paradela, é a pre­si­denta das si­cav Guntín e Currelos de Inversiones que so­mam mais de 195 mi­lhons de eu­ros de património.

O auge da PharmaMar

Continuando com a im­por­tân­cia da fa­mí­lia nos gran­des ne­gó­cios, umha das gran­des em­pre­sas be­ne­fi­ci­a­das no úl­timo ano foi a far­ma­céu­tica PharmaMar. Se bem a dia de hoje, a sua li­ga­çom com a Galiza quase nom existe, pois tem a sua sede em Madrid e ven­deu as fi­li­ais com pre­sença no nosso país, a for­tuna do seu pre­si­dente José María Fernández de Sousa-Faro nom pode des­vin­cu­lar-se da his­tó­ria em­pre­sa­rial do nosso país.

A PharmaMar nas­ceu em 1986 sendo umha fi­lial da Zeltia, a em­presa far­ma­céu­tica fun­dada po­los ir­maos Fernández López no pós-guerra ‑res­pon­sá­veis tam­bém pola fun­da­çom da Pescanova, Transfesa e Corporación Noroeste, umha sé­rie de em­pre­sas que se­riam dis­tri­buí­das en­tre os fi­lhos dos di­fe­ren­tes ma­tri­mó­nios des­tes ir­maos-. A PharmaMar co­me­çou a ter su­cesso na pri­meira dé­cada deste sé­culo XXI com a co­mer­ci­a­li­za­çom de um fár­maco anti-tu­mo­ral, o que fijo com que a mai­o­ria do va­lor da Zeltia a par­tir de en­tom cor­res­ponde-se às ati­vi­da­des da PharmaMar. Assim, em 2015 se­ria a PharmaMar a que ab­sor­via à Zeltia atra­vés de umha fu­som in­versa. Também da Zeltia sai­ria a atual Zendal, li­de­rada polo em­pre­sá­rio Pedro Fernández Puentes, quem é vice-pre­si­dente da PharmaMar e quem tam­bém par­ti­ci­pou da com­pra em 2019 da Zelnova, umha fi­lial da PharmaMar.

José María Fernández de Sousa-Faro, pre­si­dente da Pharma Mar.

Para a PharmaMar o ano 2020 sig­ni­fi­cou a saída dos nú­me­ros ver­me­lhos em que a mul­ti­na­ci­o­nal es­tivo in­se­rida nos úl­ti­mos anos, con­se­guindo uns lu­cros de 137 mi­lhons de eu­ros. Para além das ex­pe­ta­ti­vas que es­tám a ge­rar nos mer­ca­dos atra­vés da ex­pe­ri­men­ta­çom com um me­di­ca­mento para com­ba­ter a Covid19, a prin­ci­pal fonte de lu­cros da PharmaMar neste ano foi um con­trato mul­ti­mi­li­o­ná­rio com a Jazz Pharmaceuticals para co­mer­ci­a­li­zar nos EUA um me­di­ca­mento anti-tu­mo­ral. Umha das con­sequên­cias des­tes lu­cros, se­gundo in­for­mou o por­tal Economia Digital, foi que a re­mu­ne­ra­çom de Fernández de Sousa-Faro como pre­si­dente da PharmaMar tri­pli­cou: de uns 1,73 mi­lhons de eu­ros em 2019 pas­sou a atin­gir os 4,26 mi­lhons de eu­ros em 2020. Segundo as es­ti­ma­çons da Forbes, a for­tuna de José María Fernández de Sousa-Faro e a sua mu­lher Monserrat Andrade Detrell, que en­tre am­bas as duas con­tam com um 11% das açons da PharmaMar, as­cen­de­ria em 2020 a uns 325 mi­lhons de euros.

Para a PharmaMar o ano 2020 sig­ni­fi­cou a saída dos nú­me­ros ver­me­lhos em que a mul­ti­na­ci­o­nal es­tivo in­se­rida nos úl­ti­mos anos, con­se­guindo uns lu­cros de 137 mi­lhons de euros

A re­mu­ne­ra­çom de Fernández de SousaFaro como pre­si­dente da PharmaMar tri­pli­cou: de uns 1,73 mi­lhons de eu­ros em 2019 pas­sou a atin­gir os 4,26 mi­lhons de eu­ros em 2020

A PharmaMar é tam­bém um bom exem­plo de como se es­tru­tu­ram os apoios e as es­tra­té­gias das gran­des em­pre­sas para ali­cer­çar o seu cres­ci­mento. Por um lado, conta en­tre os seus aci­o­nis­tas com gran­des fun­dos de in­ves­ti­mento glo­bais como a BlackRock ou Vanguard, que som aci­o­nis­tas tam­bém de ou­tras gran­des far­ma­céu­ti­cas pro­ta­go­nis­tas da car­reira pola va­cina con­tra a Covid19 como som Pfizer, Moderna ou Johnson&Johnson. Por ou­tro lado, a PharmaMar conta no seu con­se­lho de ad­mi­nis­tra­çom com ex-al­tos car­gos da ad­mi­nis­tra­çom es­ta­tal como Ana Palacio (foi mi­nis­tra dos Negócios Estrangeiros no go­verno de José María Aznar), Eduardo Serra (foi mi­nis­tro da Defesa tam­bém du­rante o go­verno Aznar) ou Carlos Solchaga (foi mi­nis­tro da Indústria e da Economia com Felipe González).

Renováveis como negócio

A umha es­cala me­nor, este fe­nó­meno de “por­tas gi­ra­tó­rias” po­las que ex-al­tos car­gos da ad­mi­nis­tra­çom pas­sam a as­su­mir res­pon­sa­bi­li­da­des em em­pre­sas tam­bém está a pas­sar numha das gran­des be­ne­fi­ci­a­das do atual pulo eó­lico no nosso país. Trata-se da Greenalia da qual é pre­si­dente e maior aci­o­nista, Manuel García Pardo. Contar na em­presa com con­tac­tos no mundo da po­lí­tica e das fi­nan­ças pa­rece ser umha das cla­ves para o su­cesso em­pre­sa­rial, e a Greenalia se­gue este guiom ten­tando exi­bir um ar de galeguidade.

Manuel García Pardo, pre­si­dente da Greenalia

O su­cesso de va­lo­res da Greenalia fijo com que Manuel García Pardo apa­re­cesse tam­bém na lista Forbes. Em 2020 esta pu­bli­ca­çom es­ti­mava que o seu pa­tri­mó­nio as­cen­dia a 225 mi­lhons de eu­ros e sa­li­en­tava que a Greenalia au­men­tara a sua ca­pi­ta­li­za­çom de 52 mi­lhons de eu­ros em 2017 até mais de 300 mi­lhons em no­vem­bro de 2020.

Os con­tac­tos com o mundo po­lí­tico, e no­me­a­da­mente com o PPdeG, já exis­tiam em 2017 quando en­trou para o con­se­lho de ad­mi­nis­tra­çom Antonio Couceiro, o ex-con­se­lheiro da Indústria e do Comércio na época Fraga que vem de ser no­me­ado re­cen­te­mente pre­si­dente do Real Club Deportivo da Corunha. Foi tam­bém em 2017 que tivo lu­gar umha al­te­ra­çom le­gis­la­tiva da que a Greenalia be­ne­fi­ciou: a lei de acom­pa­nha­mento dos or­ça­men­tos anu­ais tra­zia con­sigo umha al­te­ra­çom ao de­creto 149/2008 que até en­tom mar­cava o li­mite de po­tên­cia das cen­trais de bi­o­massa em 10MW. Após de­sa­pa­re­cer essa li­mi­ta­çom, a Greenalia pudo efe­tuar o seu pro­jeto de cen­tral de bi­o­massa de 50 MW no con­ce­lho de Curtis. Em fe­ve­reiro de 2018 a con­se­lha­ria do Meio Ambiente, en­ca­be­çada na­quele mo­mento por Beatriz Mato, apro­vava a au­to­ri­za­çom am­bi­en­tal in­te­grada dessa cen­tral de biomassa.

Em 2020 a Forbes es­ti­mava que o pa­tri­mó­nio de Manuel García Pardo as­cen­dia a 225 mi­lhons de eu­ros e sa­li­en­tava que a Greenalia au­men­tara a sua ca­pi­ta­li­za­çom de 52 mi­lhons de eu­ros em 2017 até mais de 300 mi­lhons em no­vem­bro de 2020

Beatriz Mato dei­xa­ria o seu cargo em se­tem­bro de 2018 e as sur­pre­sas sal­ta­riam quando em fe­ve­reiro de 2020 os meios anun­ci­a­vam a con­tra­ta­çom da ex-con­se­lheira como di­re­tora de Desenvolvimento Corporativo da Greenalia. Segundo as nor­ma­ti­vas de in­com­pa­ti­bi­li­da­des au­to­nó­mi­cas, nen­gum alto cargo da Junta po­de­ria en­trar a fa­zer parte, nos dous anos se­guin­tes de ter dei­xado a sua res­pon­sa­bi­li­dade, em em­pre­sas re­la­ci­o­na­das com ex­pe­di­en­tes so­bre os quais se di­tas­sem re­so­lu­çons no exer­cí­cio do seu cargo pú­blico. A de­fesa de Mato ba­seia-se em que ela nom as­si­nou nada re­la­ci­o­nado com a Greenalia, mas as suas su­bor­di­na­das, como a Diretora-Geral da Qualidade Ambiental, Maria Cruz Ferreira. Quando se deu a co­nhe­cer a con­tra­ta­çom da ex-con­se­lheira pola Greenalia, a or­ga­ni­za­çom eco­lo­gista ADEGA de­nun­ci­ava pu­bli­ca­mente que “du­rante a etapa de Mato como con­se­lheira do Meio Ambiente e até 2019, a Junta au­to­ri­zou tam­bém 5 par­ques eó­li­cos às dis­tin­tas fi­li­ais de Greenalia, e con­ce­deu 795.000 eu­ros em sub­ven­çons e 1.000.000 de eu­ros em em­prés­ti­mos às em­pre­sas do grupo”. Ademais des­tas au­to­ri­za­çons é ne­ces­sá­rio in­di­car que foi nes­ses anos que se de­sen­vol­vê­rom nor­ma­ti­vas como a Lei de Fomento de Iniciativas Empresariais, a co­nhe­cida como ‘Lei Depredaçom’, que abria as por­tas para a atual vaga de pro­je­tos eó­li­cos no nosso país.

A ex-con­se­lheira de Meio Ambiente Beatriz Mato é a di­re­tora de Desenvolvimento Corporativo da Greenalia

Em ju­nho do ano pas­sado a Greenalia anun­ci­ava umha ou­tra con­tra­ta­çom: a in­cor­po­ra­çom no Conselho de Administraçom de José María Castellano, quem por 12,4 mi­lhons de eu­ros ad­qui­riu o 5,18% da com­pa­nhia atra­vés do seu veí­culo de in­ves­ti­mento Nakadama SL. Castellano é umha das gran­des fi­gu­ras em­pre­sa­ri­ais ga­le­gas das úl­ti­mas dé­ca­das. Foi um dos ideó­lo­gos dos en­tra­ma­dos fis­cais do grupo Inditex du­rante a época em que foi o seu vice-pre­si­dente. Castellano aban­do­na­ria A Inditex em 2005, mas o seu nome vol­ta­ria aos meios quando se­ria no­me­ado pre­si­dente da NovaCaixaGalicia, pro­duto da fu­som de CaixaGalicia e Caixanova, até a venda desta en­ti­dade à Banesco.

José María Castellano, ex vi­ce­pre­si­dente da Inditex, forma parte do aci­o­na­ri­ado da Greenalia.

Em ju­nho do ano pas­sado a Greenalia anun­ci­ava a in­cor­po­ra­çom de José María Castellano, quem por 12,4 mi­lhons de eu­ros ad­qui­riu o 5,18% da com­pa­nhia atra­vés do seu veí­culo de in­ves­ti­mento Nakadama SL

O pre­si­dente Manuel García Pardo de­tém 85% das açons da Greenalia atra­vés da so­ci­e­dade Smarttia Spain SLU. Também cum­pre com ou­tro ponto do guiom dos em­pre­sá­rios de su­cesso: o in­te­resse no se­tor imo­bi­liá­rio. Através da Smarttia Spain SLU quer cons­truir um ho­tel de 100 va­gas na rua San Andrés da ci­dade da Corunha, pen­dente de con­se­guir a li­cença mu­ni­ci­pal. A sua pre­vi­som era que es­ti­vesse aberto para o Jacobeu 2021.

Os pla­nos da Greenalia só pas­sam por cres­cer. Ademais de to­dos os pro­je­tos eó­li­cos em trá­mite no nosso país, para op­tar aos fun­dos NextGeneration esta em­presa pro­pom a cons­tru­çom de um par­que eó­lico ma­ri­nho nas cos­tas ga­le­gas de 50 MW. Em re­la­çom a este pro­jeto, a sua di­re­tora de Desenvolvimento Corporativo, Beatriz Mato, de­cla­rava a ne­ces­si­dade de “sim­pli­fi­car a bu­ro­cra­cia”. A Greenalia já está a pro­mo­ver vá­rios par­ques des­tas ca­rac­te­rís­ti­cas nas Ilhas Canárias.

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