Como comunidade establecemos entre nós um conjunto de regras para garantir a organizaçom social das pessoas que conformam o povo. No nosso ideário, essa comunidade dispom de consciência feminista, operária, fraterna com o resto de povos e a Terra em que habita. Ainda que luitamos cada dia por esse objetivo, vemo-nos engolidas por um sistema de organizaçom patriarcal, classista e colonialista.
Ao tempo que se consolida este sistema imperante e o conceito de pobreza como conflito social, institucionaliza-se o castigo através da cárcere moderna entre os séculos XVII e XVIII. Nas prisons nom estám todas as pessoas que delinquem, nem todos os delitos conlevam a mesma condena e nem todas as pessoas recebem o mesmo trato. As mulheres, por exemplo, constituem o 7,46% de toda a populaçom que habita nas cárceres no estado espanhol e o 85% som enviadas a módulos de macrocárceres de homens. Convertidas numha minoria marginal, vivem em espaços mais pequenos, com complicaçons para cumprir o 3º grau por falta de instalaçons, com os trabalhos mais precários e cada vez com menos módulos de maes obrigando-as à dispersom geográfica.
Caso semelhante é o das migrantes, as quais quando vam a prisom e tenhem mais de um ano de condena podem ser deportadas pésie a que disponham de autorizaçom de residência. Se nom es mao de obra barata segundo as regras estabelecidas, o estado outorga-se o poder de enviar-te fora.
A prisom é máxima expressom do panóptico social em que vivemos, com lógicas de violência e controle que se podem encontrar também em escolas, hospitais ou centros psiquiátricos. As estruturas de controle e puniçom estám presentes no dia a dia através de instituiçons como o estado e as suas forças de seguridade, a família nuclear ou os meios de comunicaçom que publicitam quais comportamentos som os assimiláveis socialmente e quais som os puníveis.
Para luitar contra estas instituçons antifeministas, antioperárias e antifraternas com os povos, compre visibilizar o conjunto de valores com que gostariamos de organizar-nos como povo e combater desde eles. A arma primeira é a de umha ideia gestada em coletivo.
A liberdade vigiada e as vidas culpáveis
A liberdade vigiada pós-penitenciária das presas independentistas é mais severa agora do que em qualquer governo