Bem é sabida a situaçom das mulheres trans na sociedade, e o feminismo nom é um espaço excluído desta invisibilizaçom e, por vezes, inclusive discriminaçom. É certo que para nós, as trans, pode resultar desconfortável e pode chegar a fazer sentir-nos excluídas, mas também podemos evitar. Por exemplo, evitando consignas ou manifestos em que se mencionem as vaginas e as tetas como elementos característicos das mulheres. É necessário revisar detidamente os textos, ou preguntar, para poder chegar a ser totalmente inclusivas, pois a cisnorma ensinou-nos a pensar unicamente na mulher cis.
É necessário revisar detidamente os textos para poder chegar a ser totalmente inclusivas, pois a cisnorma ensinou-nos a pensar só na mulher cis
Por outro lado, ainda que non houver nengumha especificaçom que poda fazer-nos pensar que as mulheres tenhem apenas um tipo de corpo e genitais, maioritariamente tende-se a pensar em cis e brancas, polo que está bem incluir um lembrete de que todas somos mulheres. Por exemplo, no manifesto dumha manifestaçom ou em qualquer atividade reivindicativa poderíamos agregar, a seguir da primeira alusom às mulheres, umha parêntese para lembrar quem pertencemos ao feminismo, ao coletivo (trans, trabalhadoras sexuais, negras, racializadas…) e assim evitar perpetuar e contribuir com dita invisibilizaçom.
Conseguir umha sensaçom de inclusom é relativamente singelo mas requere de certo trabalho e estar pendente dos teus actos. A maiores, também significa partilhar a luita e deixar-nos a todas protagonizar o que nos pertence, cousa que pode semelhar doada, mas nom o é. Devemos conseguir que seja um espaço seguro, já non só para as mulheres trans, senom para qualquer mulher. Isto é polo que luita o feminismo, polo futuro das mulheres, de todas as mulheres, assim que devemos comprometermo-nos e fazer o possível para que todas estemos incluídas!