Periódico galego de informaçom crítica

O ensino público reprova na Galiza

por
xunta

Dois meses após o início de um novo ano letivo, o Novas da Galiza fai umha revisom do funcionamento de diferentes escolas e liceus públicos do país para tomar o pulso ao ensino público. Isto num contexto de greve do professorado, que reage polo anúncio de novos cortes. Famílias e professoras dos três ciclos de ensino, infantil, básico e secundário, delineiam a realidade da educaçom no país. Todas para poderem falar livremente, pedírom para manter o anonimato e as escolas onde trabalham. Por isso, para a elaboraçom do relatório, resolvemos utilizar nomes fictícios. Graças a estas pessoas desenhamos um panorama educativo para avaliar diferentes domínios, como a pedagogia, a língua, a atençom à diversidade e as condiçons laborais das professionaisdo ensino.

Segundo da­dos do AIReF (Observatório de Informaçom Económico-Financeira das Comunidades Autónomas), a Galiza ocupa o se­gundo lu­gar en­tre as co­mu­ni­da­des que me­nos in­ves­tem por aluna na edu­ca­çom. O in­ves­ti­mento des­ti­nado a edu­ca­çom para o ano 2024 cresce só um 2,8%, e fica por de­baixo da meia dos or­ça­men­tos ge­rais. Além disso, fai-no no ano le­tivo da plena im­ple­men­ta­çom da LOMLOE, que exige no­vas es­tra­té­gias edu­ca­ti­vas e mais for­ma­çom de pro­fes­so­res para ti­rar par­tido das al­te­ra­çons in­tro­du­zi­das pola lei.

A en­trada em vi­gor da nova Lei da edu­ca­çom em 2020, co­nhe­cida como LOMLOE ou Lei Celaá, im­plica umha mu­dança de pa­ra­digma em as­pec­tos fun­da­men­tais: a forma de con­ce­ber a apren­di­za­gem, a aten­çom à di­ver­si­dade, a im­por­tán­cia das com­pe­tên­cias-chave, mas tam­bém um com­pro­misso com a co-edu­ca­çom com um novo en­fo­que na igual­dade de género.

Nom isenta de crí­ti­cas, tanto de sin­di­ca­tos de es­querda como de par­ti­dos e or­ga­ni­za­çons pró­xi­mas da di­reita e da ex­trema-di­reita, a lei pro­move a apli­ca­çom de me­to­do­lo­gias ati­vas e ino­va­do­ras em to­das as es­co­las para mo­ti­var o alu­nado. Procura afas­tar-se do en­sino tra­di­ci­o­nal, ba­se­ado em exa­mes per­ma­nen­tes, ma­nu­ais es­co­la­res, apren­di­za­gem ba­se­ada na me­mó­ria ou no pa­pel da pro­fes­sora como trans­mis­sora de co­nhe­ci­men­tos, para se cen­trar nas ne­ces­si­da­des do alunado.

A Galiza é a co­mu­ni­dade que me­nos in­veste em edu­ca­çom e com o pro­fes­so­rado com mais ho­ras le­ti­vas, que se queixa da so­bre­carga laboral

A in­ten­çom da lei é adap­tar as es­co­las pú­bli­cas ao que há de mais avan­çado na UE, onde a mo­ti­va­çom e o in­te­resse da cri­ança som fun­da­men­tais, e fazê-lo aten­dendo às ne­ces­si­da­des edu­ca­ti­vas es­pe­ci­ais, adap­tando-se aos rit­mos de ma­tu­ra­çom de cada cri­ança, co­lo­cando a tó­nica na inclusom.

Mas como é que a LOMLOE está a ser apli­cada na Galiza?
Além das crí­ti­cas de parte do pro­fes­so­rado pola falta de con­cre­ti­za­çom no sis­tema de ava­li­a­çom ou a in­cer­teza que pro­vo­cou a de­mora da pu­bli­ca­çom do de­creto cur­ri­cu­lar (de­creto que adapta a lei à re­a­li­dade da CAG e ela­bo­rado pola Xunta) até ao dia 15 de se­tem­bro de 2021 nas eta­pas de pri­má­ria e se­cun­dá­ria com o curso co­me­çado, a re­vi­som da apli­ca­çom da lei nas au­las ga­le­gas deita umha re­a­li­dade muito di­fe­rente do que pro­cura a lei: do­cen­tes e fa­mí­lias re­tra­tam umha es­cola muito pa­re­cida àquela na que eles fô­rom alu­nos: so­bre­car­re­ga­mento de tra­ba­lhos de casa, exa­mes tra­di­ci­o­nais, mo­chi­las car­re­gues de li­vros desde os 6 anos até ao fi­nal da etapa es­co­lar e alu­nado num rol pas­sivo. Profissionais da edu­ca­çom e fa­mí­lias con­cor­dam: fal­tam re­cur­sos hu­ma­nos e eco­nó­mi­cos para im­ple­men­tar a lei e nom há um ver­da­deiro com­pro­misso por parte do go­verno ga­lego para mu­dar o pa­ra­digma educacional.

Pais e mães de cri­an­ças que fre­quen­tam es­co­las pú­bli­cas di­zem que pouco mu­dou nas es­co­las desde a dé­cada de 1980. Mesas ali­nha­das e olhos pos­tos nas do­cen­tes, cri­an­ças sen­ta­das du­rante ho­ras e  “au­las magistrais”que fi­na­li­zam com tra­ba­lhos de casa e exa­mes que ser­vem  umha apren­di­za­gem pu­ra­mente me­cá­nica desde o pri­meiro e se­gundo anos da es­cola primária.

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Lúcia Porto tem umha fi­lha de oito anos e ex­plica como som as tar­des da se­mana em casa: “No iní­cio da es­cola pri­má­ria, aos seis anos, as cri­an­ças te­nhem de sa­ber ler sim ou sim. Nom im­porta, nem se in­ves­tiga a par­tir dos cen­tros, se te­nhem al­gum tipo de di­fi­cul­dade de apren­di­za­gem. As cri­an­ças que já sa­bem ler, per­feito, as que nom, já po­dem que­rer vi­rar o re­sul­tado: isto tra­duz-se em pres­som às fa­mí­lias e cho­ros e ber­ros em mui­tas cri­an­ças que nom es­tám a ser respeitadas”.

No iní­cio da es­cola pri­má­ria, co­me­çam a fa­zer os pri­mei­ros tra­ba­lhos de casa, que em mui­tos ca­sos im­pli­cam jor­na­das du­plas para as cri­an­ças, mas tam­bém para mui­tas fa­mí­lias, li­mi­tando o seu tempo de la­zer e de brin­ca­deira, que as psi­có­lo­gas di­zem ser fun­da­men­tal nesta fase da vida. “Sinto que a es­cola me rouba o pouco tempo que te­nho com os meus fi­lhos e o que é pior para mim: mui­tas das dis­cus­sons em casa de­vem-se às exi­gên­cias da es­cola.  Que um ano haja mais tra­ba­lhos de casa ou me­nos, mais pres­som, mais exa­mes… de­pende ex­clu­si­va­mente do mes­tre ou mes­tra que te­nha esse ano, nom dum pro­jeto do cen­tro com ri­gor pe­da­gó­gico, que mui­tas ve­zes nem sabe qual é”. Indica Iago Portela, pai de duas cri­an­ças de 11 e 15 anos. De facto, di­fe­ren­tes es­tu­dos te­nhem de­mons­trado que o es­tu­dan­tado com maior ní­vel so­ci­o­e­co­nó­mico tem mais tempo para os tra­ba­lhos de casa. O grupo de in­ves­ti­ga­çom em psi­co­lo­gia edu­ca­tiva da Universidade da Corunha  si­na­lava que es­tes “des­mo­ti­vam e au­men­tam a fenda  en­tre as es­tu­dan­tes “. De facto, na Catalunha ou no Pais Valenciano fo­ram proi­bi­das em 2018.

Carlos Aldán é mem­bro da equipa de di­re­çom de um CRA (Colegio Rural Agrupado) e, em­bora note que exis­tem ini­ci­a­ti­vas no país por parte do en­sino pú­blico para mu­dar o atual pa­ra­digma edu­ca­tivo, es­tas som de­ma­si­ado iso­la­das e “par­tem de al­guns cen­tros com pes­soal do­cente novo ou al­ta­mente mo­ti­vado”, mas nom som acom­pa­nha­das po­las ins­ti­tui­çons: “A re­a­li­dade é que certa parte do pro­fes­so­rado sim que sa­be­mos que ou­tra ma­neira de en­si­nar e apren­der é pos­si­vel, mas desde as es­co­las nom de­te­ta­mos von­tade nen­gumha por parte da ad­mi­nis­tra­çom edu­ca­tiva ga­lega por fazê-lo pos­sí­vel. Sabemos que exis­tem me­to­do­lo­gias ino­va­do­ras que rom­pem com o en­sino tra­di­ci­o­nal e que se ba­seiam em pe­da­go­gias que pro­mo­vem o pen­sa­mento crí­tico. Mas a ques­tom é esta: Será que o go­verno ga­lego en­co­raja a exis­tên­cia de li­vres pen­sa­do­ras?… As mu­dan­ças mí­ni­mas im­ple­men­ta­das que eu de­teto som por­que a lei as obriga, mas nom por­que exista umha ver­da­deira von­tade de fa­vo­re­cer a inovaçom”.

A Xunta in­veste 19 mi­lhons de eu­ros na cri­a­çom de es­pa­ços ‘ma­ker’ nas au­las en­quanto o rol do pro­fes­so­rado e o alu­nado con­ti­nua a ser igual que na dé­cada de oitenta

Noutras co­mu­ni­da­des, coma o País Basco, exis­tem do­ta­çons or­ça­men­tais es­pe­cí­fi­cas para umha ver­da­deira mu­dança na con­ce­çom da es­cola, desde a for­ma­çom de pro­fes­so­res, re­cur­sos ma­te­ri­ais, in­ves­ti­ga­çom nas uni­ver­si­da­des para im­ple­men­tar no­vas me­to­do­lo­gias em co­la­bo­ra­çom com as es­co­las e ins­ti­tu­tos… Assim, nes­tas co­mu­ni­da­des a des­pesa mé­dia por aluna ul­tra­passa 1.000 eu­ros: 1.489 eu­ros no caso de Euskadi, 1.106 no País Valenciano ou 1.094 na Catalunha, en­quanto a des­pesa na Galiza é de 995 eu­ros. Em mui­tas das es­co­las man­ti­das com di­nheiro pú­blico des­tas co­mu­ni­da­des, tra­ba­lha-se com me­to­do­lo­gias ati­vas em que o alu­nado é o pro­ta­go­nista da sua aprendizagem.

No que di res­peito à aten­çom à di­ver­si­dade, as fa­mí­lias e pro­fes­so­rado de­nun­ciam o facto de nas ci­da­des exis­ti­rem es­co­las de pri­meira e es­co­las de se­gunda, “onde nin­guém quer ir”. Segundo Luisa Pereira, pro­fes­sora do en­sino bá­sico numa es­cola de Compostela, a sua es­cola tem umha per­cen­ta­gem muito ele­vada de fa­mí­lias vul­ne­rá­veis, mi­gran­tes e emi­gran­tes, em com­pa­ra­çom com ou­tras es­co­las da ci­dade: “Escolas como na que eu tra­ba­lho aca­bam por se tor­nar gue­tos. Aqui é ver­dade que a Conselharia atri­bui mais es­pe­ci­a­lis­tas em pe­da­go­gia te­ra­pêu­tica e em au­di­çom e lin­gua­gem, por isso to­das as alu­nas mi­gran­tes ve­nhem para este cen­tro, nom para o PIO XII ou o Rainha Fabíola, para dar um exem­plo… e o que acon­tece? Que esta es­cola é con­si­de­rada de se­gunda ca­te­go­ria, nom por causa dos pro­fes­so­res ou da qua­li­dade do en­sino, mas por causa do meio so­cial dos alu­nos”. A Luísa é muito crí­tica em re­la­çom ao in­cum­pri­mento da LOMLOE na sua es­cola: “é um des­per­dí­cio de pa­pel, a pro­gra­ma­çom é feita como in­di­cado, mas cada um na sala de aula fai o que quer, o dia a dia do meu alu­nado é a apren­di­za­gem me­mo­rís­tica, o de toda a vida, por­que grande parte do pro­fes­so­rado nom sabe fa­zer as cou­sas dou­tra maneira”.

Se fa­la­mos de ne­ces­si­da­des edu­ca­ti­vas es­pe­ci­ais, as fa­mí­lias quei­xam-se da falta de cum­pri­mento dos de­cre­tos: “O meu fi­lho de 11 anos tem dis­le­xia, na Galiza existe um pro­to­colo muito bom, mas nom se aplica para nada, quei­xamo-nos ao de­par­ta­mento de ori­en­ta­çom dú­zias de ve­zes, man­ti­ve­mos reu­ni­ons com todo o pro­fes­so­rado que lhe dá au­las. Pagamos num cen­tro pri­vado 300 eu­ros men­sais para que lhe en­si­nem es­tra­té­gias di­fe­ren­tes para com­pen­sar o dé­fice na lec­to­es­cri­tura. Como nós, dú­zias de fa­mí­lias, quando o pe­da­gogo do cen­tro ao que as­siste viu os exa­mes que es­tava a fa­zer o nosso fi­lho, alu­ci­nou. Eram só in­cum­pri­men­tos. No fi­nal, só po­des de­nun­ciar isto à ins­pe­çom”, con­clui Iago Portela.

Tanto Carlos como Luísa des­ta­cam “a falta de umha es­tra­té­gia edu­ca­tiva a ní­vel na­ci­o­nal”.  Isto tra­duz-se em des­per­dí­cios de in­ves­ti­mento e “numha ob­ses­som pola in­tro­du­çom da tec­no­lo­gia na sala de aula”, com os con­se­quen­tes pe­ri­gos. Segundo a Luisa: “nom te­mos alu­nado li­ga­dos à ex­pe­ri­men­ta­çom que saiba re­sol­ver pro­ble­mas, nem pro­fes­so­rado que o es­ti­mule com pro­je­tos, no­vos de­sa­fios, sa­las de aula em que fa­lem mais as cri­an­ças, mas te­mos de ter es­pa­ços ma­ker, quando a mai­o­ria do qua­dro do­cente nem se­quer sabe usar o qua­dro digital”.

Aldán in­dica que a sua es­cola es­tava in­te­res­sada em for­ma­çom em me­to­do­lo­gias ati­vas, mas quando pe­dí­rom for­ma­çom à Educaçom, esta tam­bém exi­gia for­ma­çom em “po­los cri­a­ti­vos”. Estes po­los cri­a­ti­vos (es­pa­ços tec­no­ló­gi­cos) fo­ram anun­ci­a­dos no pas­sado mês de ju­nho polo pro­pio pre­si­dente da Xunta como a grande aposta de edu­ca­çom no curso es­co­lar 2023–2024. Um to­tal de 19 mi­lhons de eu­ros de in­ves­ti­mento (com ori­gem em fun­dos eu­ro­peus) para adap­tar “as au­las ga­le­gas à re­a­li­dade do sé­culo XXI”. “O pro­blema é que as au­las ga­le­gas nem se­quer es­tám adap­ta­das ao sé­culo XX, quando sur­gí­rom no­vos mo­de­los pe­da­gó­gi­cos” re­age Pereira à per­gunta de se na sua es­cola já exis­tem este tipo de es­pa­ços e con­clui de ma­neira iró­nica: “fa­la­mos de criar este es­paço num claus­tro,  e o sen­ti­mento da mai­o­ria, era que esse ma­te­rial ia ocu­par um es­paço que nom te­mos e nunca se ia empregar”.

“As pro­fes­so­ras do se­cun­dá­rio te­mos duas ho­ras le­ti­vas mais que em 2008, pouco po­de­mos fa­zer por im­ple­men­tar nas au­las umha for­ma­çom diferente”

Eva, mae de umha me­nina de 11 anos que fre­quenta um CEIP com­pos­te­lano par­ti­lha a sua pre­o­cu­pa­çom com a in­tro­du­çom da tec­no­lo­gia nas cri­an­ças sem qual­quer tipo de con­trolo por parte da es­cola ou da Conselharia: “No ano pas­sado, dê­rom com­pu­ta­do­res a to­das as cri­an­ças para es­tu­da­rem e ins­ta­lá­rom a pla­ta­forma Edixgal, que nom é mais do que um PDF de to­dos os ma­nu­ais es­co­la­res da sala de aula. Os com­pu­ta­do­res nom es­tám ca­pa­dos e, tanto no re­creio como no re­fei­tó­rio, as cri­an­ças po­dem li­gar-se à Internet e ve­rem o que qui­ge­rem… por­no­gra­fia in­cluída! De facto, a pri­meira cousa que a mi­nha fi­lha fai quando chega a casa é ver you­tu­bers no computador”.

Se fa­la­mos do en­sino de lín­gua nas es­co­las e ins­ti­tu­tos do país ano após ano a Mesa pola Normalización Linguística in­dica nos seus in­for­mes a vul­ne­ra­çom de di­rei­tos das cri­an­ças ga­le­go­fa­lan­tes que co­me­çam a seu iti­ne­rá­rio es­co­lar em ga­lego e aca­bam por sair do ins­ti­tuto fa­lando es­pa­nhol.  Uns “da­dos  de­mo­le­do­res”, se­gundo or or­ga­nismo: 92% do en­sino in­fan­til é feito em ga­lego nas prin­ci­pais ci­da­des e 22,7 % das cri­an­ças en­tre os 5 e os 14 anos nom sa­bem fa­lar ga­lego.  Brais Peres, pro­fes­sor de Física numha es­cola se­cun­dá­ria da Estrada, alerta para o pro­blema nas es­co­las se­cun­dá­rias: “Nas es­co­las se­cun­dá­rias, há mui­tos que saem sem do­mi­nar a lín­gua ga­lega, o que sig­ni­fica que nom sa­bem ler, fa­lar flu­en­te­mente ou es­cre­ver cor­re­ta­mente em ga­lego. Isto está a acon­te­cer nas es­co­las se­cun­dá­rias das vi­las e nom ape­nas nas ci­da­des”. Luísa Pereira con­corda com ele a este res­peito: “na nossa es­cola há mui­tos pro­fes­so­res que nom som com­pe­ten­tes em ga­lego e nom se pre­o­cu­pam nada em res­pon­der em ga­lego às cri­an­ças que fa­lam ga­lego. Na mi­nha es­cola, o ga­lego só apa­rece nas co­me­mo­ra­çons: no dia de Rosalía ou nas Letras”.

Voltando a apli­ca­çom da nova lei de edu­ca­çom no en­sino se­cun­dá­rio, Seoane si­nala di­re­ta­mente a Conselharia de Educaçom: “a re­a­li­dade é que nom se está a fa­zer nada desde a Conselharia por pro­mo­ver umha apren­di­za­gem sig­ni­ti­ca­tiva o que se fijo foi adap­tar dumha ma­neira mui su­per­fi­cial os cur­ri­cu­los que che­gá­rom de Madrid”. E de­nun­cia ade­mais que pouco pode fa­zer o pro­fes­so­rado para in­no­var com o so­bre­car­re­ga­mento de ho­ras le­ti­vas su­pe­rior ao resto do pro­fes­so­rado do Estado. “As pro­fes­so­ras do se­cun­dá­rio te­mos 2 ho­ras le­ti­vas mais que em 2008, pouco po­de­mos fa­zer por im­ple­men­tar nas au­las umha for­ma­çom di­fe­rente com pro­por­çons de 30 es­tu­dan­tes por aula ou com os con­tí­nu­tos cor­tes à aten­çom à diversidade”.

Situaçom que os prin­ci­pais  sin­di­ca­tos  de en­sino  le­vam de­nun­ci­ando em di­fe­ren­tes mo­vi­li­za­çons ao longo deste no­vem­bro para im­ple­men­tar umha me­lhora real da qua­li­dade educativa.

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