O novo Plano Florestal em que está a trabalhar a Conselharia de Meio Rural programa a ampliaçom da superfície de eucalipto em 20.000 hectares, embora umha das diretrizes do grupo de trabalho para um novo Plano era frenar a expansom desta espécie. Isto acontece depois de terem-se superado amplamente as previsons de crescimento desta árvore do Plano Florestal de 1992.
E m dezembro de 2016, a Conselharia de Meio Rural apresentava no Conselho Florestal o rascunho do novo Plano Florestal. Segundo indicam fontes do setor, este rascunho continua na linha produtivista própria da política florestal da administraçom galega, que centra o seu interesse nos hectares dedicados ao pinheiro e o eucalipto. Ainda que também se prevê um aumento da superfície destinada às frondosas, a indústria presente no nosso país baseia-se no aproveitamento das duas espécies citadas, o que dificulta o progresso de outras espécies arbóreas.
A produçom de madeira de castinheiro ou carvalho nom conta com nengumha saída rendível
Eucalipto e pinheiro venhem determinando a política florestal galega. Vozes críticas com esta linha indicam que o crescimento destas espécies por acima do programado no Plano Florestal de 1992 implica também que toda a cadeia de produçom que vai do proprietário até a indústria transformadora se desenvolve-se de jeito improvisado, polo que a produçom de madeira de árvores autóctones de crescimento lento, como o castinheiro ou o carvalho, nom conta com nenhumha saída que faga rendível a sua plantaçom. Também se critica o feito de que se pense em aumentar o número de hectares de frondosas ‑especialmente de castinheiro‑, mas nom se faga mençom à recuperaçom dos soutos abandonados.
Concentraçom
Outra linha a desenvolver por parte de Meio Rural para umha maior produtividade madeireira nos últimos anos é a concentraçom dos montes. Se bem que no nosso país as concentraçons parcelares levam fazendo-se desde os anos sessenta, as concentraçons de montes som mais recentes e procuram que haja umha maior superfície do mesmo cultivo para que a saca de madeira seja mais rendível e haja a possibilidade de mecanizar o processo. Segundo indicam do setor florestal, possibilitam-se concentraçons de monte mesmo para as Sociedades de Fomento Florestal (Sofor), sociedades mercantis que está a promover a Junta para a gestom conjunta de propriedades de monte.