Borxa González e Anxo Sánchez som ‘Orgullo Galego’, umha comunidade virtual que nasceu em 2016 com vocaçom de “normalizar a nossa língua nas redes sociais” e que hoje acumula mais de 300.000 seguidoras nas principais plataformas.
Atualmente sodes a maior comunidade de língua galega nas redes. Como é que se consegue essa repercussom? Como conseguides mantê-la?
Nom sabemos muito bem como. Achamos que o principal fator é a constáncia, desde que abrimos o Facebook em 2016 que nom passámos um dia sem publicar, algo que também aconteceu com o resto das redes sociais. Temos em conta as ideias e propostas que as pessoas nos enviam, polo que a interaçom com o público é muito grande. O nosso conteúdo é acessível a todos os públicos. Nom somos teóricos nem especialistas, portanto tudo o que publicamos tem um carácter eminentemente popular e é um conteúdo agregador. Gostamos de criar conteúdos que tenham como eixo a defesa da língua, da terra e da nossa cultura, em clave nacional e, claro, em galego. Para nós, som fundamentais a constáncia, interaçom e o carinho por aquilo que fazemos.
O que tínhades em mente quando começou a aventura? Em que momento vos encontrades agora?
A ideia era divulgar as nossas opinions pessoais, subir vídeos de festivais e imagens de lugares que visitamos. Nada sério. O objetivo era chegarmos a 10.000 seguidores, mas no primeiro mês já o atingíramos e em três meses chegamos a 35.000. Isto apanhou-nos de surpresa. Essa realidade provocou que uns meses depois resolvêssemos dar mais um passo. Começámos a cuidar do conteúdo, a responder às mensagens e a adicionar redes sociais. Atualmente estamos no que provavelmente é o momento de maior trabalho e expansom. Estamos no Facebook, Instagram, Twitter, Tik Tok, Twitch, Youtube e Spotify. Entre todas, reunimos mais de 325.000 pessoas e mais dum milhom de interaçons por semana.
No meio da pandemia, começárom as transmissons no novo canal do Youtube, e agora no Twitch. Como estám a responder, sobretodo, os jovens? Que outros projetos tendes em mente para manterdes esses bons dados?
Entrevistamos escritoras, artistas, atletas, historiadores ou YouTubers, e desde há dous meses que decidimos apostar no Youtube e no Twitch visto que tem uma grande presença de jovens. Foi na segunda delas, o Twitch, que nasceu a comunidade ‘Twitch em Galego’. Temos a sorte de que o projeto é para todas as idades, mas é verdade que no Instagram, Twitch e Tik Tok temos principalmente jovens, que demonstram muito interesse polo nosso conteúdo e outros que estám comprometidos em divulgar a nossa língua. Em abril também relançamos o site orgullogalego.gal, onde publicamos vários artigos semanais sobre arqueologia, mitologia, defesa da terra, linguagem ou música, e nos últimos meses temos estado a trabalhar na loja ‘online’, que abrimos com um muito material.
Orgullo Galego é um projeto com vocaçom de futuro? Até onde gostaríades de chegar?
Tem vocaçom de futuro, desde que o público nos continue a apoiar. Nom nos queremos pôr limites. Gostaríamos de manter tudo o que já figemos e continuar a expandi-lo, fortalecendo‑o e dotando‑o de maiores recursos.
Também é autogerido. Gostaríades de que isso mudasse?
Tudo o que figemos foi graças a muito esforço. Agora estamos a trabalhar para poder chegar a viver do nosso projeto e que seja viável a longo prazo. Recentemente, abrimos umha secçom de assinaturas com quantias voluntárias para ajudar a que podamos continuar a criar conteúdos. Claro, a assinatura dá acesso a conteúdo exclusivo e outras recompensas para recompensar o apoio e a fidelidade.