Segundo informou o portal digital Praza Pública, um auto do Julgado de Instruçom n.º 3 de Compostela assinala Tomás Fernández-Couto, atual diretor geral de Ordenamento Florestal, como o responsável da decisom de adjudicar sem contrato o serviço para a Inaer, se bem que nom vê um crime de prevaricaçom.
Este engenheiro de montes envolve-se no seu perfil de técnico para defender firmemente a produçom de madeira extraída do eucalipto
Fernández-Couto leva desde a década de 90 nos gabinetes da Junta desenhando a política florestal. Este engenheiro de montes envolve-se no seu perfil de técnico para defender firmemente a produçom de madeira extraída do eucalipto, espécie que se expandiu por acima da planificaçom durante a sua gestom. Em 1996 ocupa por vez primeira a direçom geral de Montes, substituindo neste cargo a quem mais tarde seria conselheiro de Meio Ambiente e outra das figuras centrais da política florestal galega: Carlos del Álamo, futuro membro do conselho de administraçom da Ence.
Couto permaneceria na sua direçom geral, que ao longo dos anos foi passando por diversas conselharias até outubro de 2005, estando ainda ativo durante a primeira campanha de incêndios que tivo que enfrentar o governo de PSdeG-BNG.
Umha vez o PP volta para a Junta em 2009, volta o seu diretor geral de Montes. Durante o tempo que Meio Rural esteve fundida com Mar, Fernández-Couto ocupou a secretaria geral de Meio Rural e Montes para depois passar ao seu atual cargo de diretor geral de Ordenamento Florestal na Conselharia de Meio Rural de Ángeles Vázquez.
Fernández-Couto é um pessoa com peso e algumhas fontes vinculam-no com o entorno de José Manuel Romay Beccaria. Nos momentos em que a sua gestom foi posta em dúvida sempre contou com o apoio sem fissuras do presidente Alberto Núñez Feijóo. Fontes sindicais indicam também o carácter pouco negociador próprio de Fernández-Couto, quem mesmo se viu nos últimos meses enfrentado às empresas madeireiras que abandonaram o Conselho Florestal.