O confinamento social decretado polo governo espanhol trouxo consigo um incremento do uso das tecnologias da informaçom e da comunicaçom. Por um lado, as aplicaçons digitais fôrom imprescindíveis para muitas pessoas para se comunicar e por outro em maos do estado som ferramentas de um amplo controle social. Ademais, a fenda digital torna-se evidente e potenciadora de desigualdades para aquelas pessoas que nom tenham acesso à rede ou nom conheçam o seu funcionamento.
A rede é umha grande máquina de registo de dados, os quais som comercializados ou postos à disposiçom dos estados. As grandes corporaçons digitais procuram as formas com que manter as suas usuárias conetadas. E a cada vez som mais as informaçons sobre os nossos corpos e atividades que som recolhidas: registos de contatos, geolocalizaçom… Começam a aparecer sensores que indicam a temperatura corporal na entrada de um estabelecimento e as grandes corporaçons preparam aplicaçons para detetar pessoas que pudessem estar em contato com algumha contagiada da Covid19. A luita estatal contra a pandemia é a do controle e a do seguimento maciço.
Os custos ecológicos e sociais de o desenvolvimento de tal tecnologia do controle fam necessária umha reflexom coletiva sobre a forma que temos de utilizar estas tecnologias, das quais em muitos ámbitos da vida tornamos dependentes. As linhas de resistência a abrir som variadas, desde a escolha de aplicativos com um compromisso pola privacidade até a oposiçom política a umha digitalizaçom que pode deixar atrás muitas pessoas no acesso a serviços básicos. Também aprender a criar e usar ferramentas próprias que nos permitam sair do domínio das grandes corporaçons. Reflexom, criatividade e solidariedade som agora mais necessárias do que nunca.