Periódico galego de informaçom crítica

Falsas autónomas’: a exploraçom laboral do século XXI

por
alex ro­za­dos

Os em­pre­gos em pla­ta­for­mas di­gi­tais es­tám a con­so­li­dar umha forma de pre­ca­ri­za­çom la­bo­ral: a fi­gura das ‘fal­sas au­tó­no­mas’. Se bem esta já era umha re­a­li­dade pre­sente nal­guns sec­to­res, a nova eco­no­mia di­gi­tal está a subs­ti­tuir o em­prego as­sa­la­ri­ado por um novo mo­delo em que a em­presa nom se fai cargo dos cus­tos la­bo­rais das suas tra­ba­lha­do­ras. Este é um dos as­pe­tos da cha­mada ‘ube­ri­za­çom’ da eco­no­mia, umha nova vaga de des­re­gu­la­men­ta­çom e mer­can­ti­li­za­çom da so­ci­e­dade.
Embora o em­prego atra­vés de apli­ca­ti­vos di­gi­tais nom es­teja im­plan­tado no nosso país como nas gran­des ci­da­des eu­ro­peias, al­gumhas des­tas em­pre­sas co­me­çam a fa­zer-se vi­sí­veis na Galiza. Em con­creto, a Glovo e a Deliveroo, em­pre­sas que se de­di­cam ao re­parto de pa­co­tes baixo de­manda, con­tam com ope­ra­ti­vi­dade e pre­sença pú­blica em ci­da­des como Vigo, A Corunha ou Compostela.
Na sua web, a Glovo de­fine as­sim as suas re­par­ti­do­ras: “Os ‘glo­vers’ som men­sa­gei­ros in­de­pen­den­tes co­nec­ta­dos à nossa pla­ta­forma. Som pes­soas que dis­po­nhem de tempo li­vre, veí­culo e smartphone pró­prios, e pro­cu­ram ti­rar o má­ximo ren­di­mento aju­dando-te a re­sol­ver as tuas ges­tons do modo mais rá­pido e efi­caz”. Esta pla­ta­forma gosta de de­fi­nir-se nom como umha em­presa de en­tre­gas, mas como umha pla­ta­forma tec­no­ló­gica de in­ter­me­di­a­çom en­tre em­pre­sas, con­su­mi­do­ras e re­par­ti­do­ras. Assim, as pes­soas con­su­mi­do­ras en­tram na app, fam um pe­dido ‑a pró­pria pla­ta­forma já conta com um le­que de res­tau­ran­tes e ou­tros ne­gó­cios com os quais opera- e umha re­par­ti­dora de Glovo le­vará à casa o solicitado. 

Em agosto de 2018, a Central Unitaria de Traballadoras apre­sen­tava umha de­nún­cia em Inspeçom de Trabalho con­tra a Glovo.

A pre­ca­ri­za­çom das con­di­çons la­bo­rais que su­po­nhem as no­vas pla­ta­for­mas já pu­ge­ram em alerta os sin­di­ca­tos, es­pe­ci­al­mente na área de Vigo. Assim, em agosto de 2018 a Central Unitaria de Traballadoras apre­sen­tava umha de­nún­cia em Inspeçom de Trabalho con­tra a Glovo, afir­mando que existe umha re­la­çom mer­can­til frau­du­lenta en­tre esta em­presa e as suas re­par­ti­do­ras, pois es­tas pres­tam ser­viço em con­di­çons de vo­lun­ta­ri­e­dade, al­te­ri­dade, de­pen­dên­cia e re­tri­bui­çom, o qual as con­verte em tra­ba­lha­do­ras por conta alheia. Ricardo Castro, se­cre­tá­rio ge­ral da CUT ex­pom que es­tas tra­ba­lha­do­ras na prá­tica som tra­ba­lha­do­ras por conta alheia “pois es­tám li­ga­das por um ter­mi­nal te­le­fó­nico da pró­pria em­presa, por umha apli­ca­çom da em­presa e es­tám su­jei­tos às nor­mas que lhe im­pom Glovo. Se nom cum­prem as suas exi­gên­cias vam re­ce­bendo me­nos pe­di­dos. Entom, há um pa­trom que dá as or­dens e isso im­plica que nom há vin­cu­la­çom de au­tó­nomo”. A de­nún­cia apre­sen­tada em Inspeçom en­con­tra-se ainda pen­dente de re­so­lu­çom.
Francisco González Sío, se­cre­tá­rio con­fe­de­ral de ne­go­ci­a­çom co­le­tiva da Confederaçom Intersindical Galega (CIG), re­lata tam­bém as di­fi­cul­da­des que es­tas no­vas pla­ta­for­mas di­gi­tais es­tám a con­for­mar para o de­sen­vol­vi­mento do tra­ba­lho sin­di­cal e a de­fesa das pes­soas tra­ba­lha­do­ras. “Em Vigo”, ex­pom González Sío, “anun­ci­ara-se a aber­tura de um es­cri­tó­rio da Glovo e qui­ge­mos fa­zer umha açom sin­di­cal já no pri­meiro dia ocu­pando o lo­cal. Mas quando che­ga­mos ali vi­mos que sim­ples­mente era um es­paço para ter um lu­gar em que re­ce­ber o cor­reio. Ali nom se ge­ria ab­so­lu­ta­mente nada. Esse é o pro­blema da di­gi­ta­li­za­çom, como todo se fai desde a rede, nom pre­ci­sam dos me­ca­nis­mos pró­prios da eco­no­mia tra­di­ci­o­nal”.
As re­par­ti­do­ras de Glovo te­nhem que es­tar da­das de alta como au­tó­no­mas, que im­plica que som elas quem te­rám que pa­gar as suas pró­prias ta­xas da Segurança Social e ache­gar os seus pró­prios meios de tra­ba­lho, como as bi­ci­cle­tas ou as mo­to­ci­cle­tas. A jus­tiça es­pa­nhola tem emi­tido vá­rias sen­ten­ças ar­re­dor deste mo­delo la­bo­ral, que pro­ve­nhem de de­nún­cias das tra­ba­lha­do­ras que afir­mam que o que re­al­mente há é umha re­la­çom la­bo­ral por conta alheia. Porém, ao nom exis­tir umha ju­ris­pru­dên­cia clara so­bre esta nova re­a­li­dade, as sen­ten­ças es­tám a re­sul­tar con­tra­di­tó­rias. No es­tado es­pa­nhol, al­gumhas re­so­lu­çons ju­di­ci­ais afir­mam que efe­ti­va­mente se tra­ta­ria de tra­ba­lho as­sa­la­ri­ado, mas ou­tros jul­ga­dos nom vem pro­blema no agir em­pre­sa­rial da Glovo e o seu jeito de em­pre­gar a fi­gura do pes­soal au­tó­nomo. Por este mo­tivo, González Sío mos­tra-se cé­tico com as pos­si­bi­li­da­des da via ju­di­ciá­ria es­pa­nhola para com­ba­ter esta precarizaçom. 

A jus­tiça es­pa­nhola tem emi­tido vá­rias sen­ten­ças ar­re­dor deste mo­delo la­bo­ral, que pro­ve­nhem de de­nún­cias das tra­ba­lha­do­ras que afir­mam que o que re­al­mente há é umha re­la­çom la­bo­ral por conta alheia. Porém, ao nom exis­tir umha ju­ris­pru­dên­cia clara so­bre esta nova re­a­li­dade, as sen­ten­ças es­tám a re­sul­tar contraditórias. 

Umha fi­gura em alça
González Sío sa­li­enta que a fi­gura da au­tó­noma de­pen­dente es­teve sub­ven­ci­o­nada até o ano 2016. “De facto”, acres­centa, “en­tre 2009 e 2016 este tipo de tra­ba­lha­do­res su­biu num 7%. É já mais um mé­todo de pre­ca­ri­za­çom la­bo­ral”.
Há umha longa lis­ta­gem de mo­ti­vos po­los quais o sin­di­ca­lismo acha que es­tes con­tra­tos de au­tó­no­mas de­pen­den­tes aga­cham o que em re­a­li­dade ti­nha que ser re­co­nhe­cido como tra­ba­lho as­sa­la­ri­ado: a pla­ta­forma trans­mite ins­tru­çons e re­co­men­da­çons, co­loca os pre­ços, ava­lia as tra­ba­lha­do­ras, es­ta­be­lece con­tro­los de en­trada, en­trega ma­te­rial às suas re­par­ti­do­ras, o pa­ga­mento re­a­liza-se sem­pre atra­vés da em­presa… e um longo et­cé­tera. “Por exem­plo”, as­si­nala González Sío, “existe um des­pe­di­mento di­gi­tal: na pró­pria pla­ta­forma de­sa­ti­vam-te da app quando con­si­de­ram que nom és umha pes­soa vá­lida para re­a­li­zar o tra­ba­lho. Em ter­mos la­bo­rais, nom se lhe chama des­pe­di­mento, mas essa de­sa­ti­va­çom é‑o, sem dú­vida. Se nom po­des en­trar nessa pla­ta­forma para que os cli­en­tes che po­dam pe­dir um ser­viço nom tes pos­si­bi­li­da­des de ter um trabalho”.

Dificuldades para o tra­ba­lho sin­di­cal
Estas no­vas for­mas de re­la­çom la­bo­ral com­pli­cam a pos­si­bi­li­dade de in­ter­ven­çom das cen­trais sin­di­cais à hora de de­fen­der os in­te­res­ses das pes­soas tra­ba­lha­do­ras, no­me­a­da­mente, polo facto de con­si­de­ra­rem-se au­tó­no­mas, pois isto im­plica que es­tas tra­ba­lha­do­ras ten­de­rám à in­di­vi­du­a­li­za­çom.
Ricardo Castro, da CUT, ex­pom que é mui di­fí­cil fa­zer açom sin­di­cal neste tipo de em­pre­sas: “Ou há um co­le­tivo que se anima a dar um passo e se cons­ti­tue como tal, com o risco de ser iden­ti­fi­cado e re­pre­sa­li­ado, ou nom há jeito, pois nom há um es­paço fí­sico a que di­ri­girmo-nos. É umha es­tru­tura lí­quida, nom po­des nem tocá-la”.
“No mo­mento em que pro­tes­tas pronto vem a re­pres­som”, re­flete pola sua banda González Sío, da CIG. “Som tra­ba­lha­do­res mas sem nen­gumha das con­di­çons que per­mi­tem as­so­ciar-se. O mundo do tra­ba­lho conta com me­ca­nis­mos de de­fesa mas a sua luita tem que ser de forma in­di­vi­dual pois nom te­nhem nen­gum me­ca­nismo além da sua von­tade de associar-se”.

A fi­gura de fal­sas au­tó­no­mas apa­rece tam­bém em ou­tros sec­to­res. A CIG vem de­nun­ci­ando esta re­a­li­dade no sec­tor da in­dús­tria da carne. 

Com re­la­çons la­bo­rais como o de au­tó­no­mas de­pen­den­tes, o em­pre­sa­ri­ado pro­cura in­di­vi­du­a­li­zar as pes­soas tra­ba­lha­do­ras, mesmo con­ver­tendo-as em pe­que­nas em­pre­sá­rias. Castro ex­plica que com este me­ca­nismo, a tra­ba­lha­dora vê-se in­de­pen­dente pen­sando que tra­ba­lha com ou­tra pes­soa que tam­bém é in­de­pen­dente. “E isso fun­ci­ona psi­co­lo­gi­ca­mente”, acha este sin­di­ca­lista, “pois cada um de­les vê-se iso­lado e com­pete com o ou­tro para con­se­guir mais pe­di­dos, para es­tar acima no ran­king… O que fai é tras­la­dar a men­ta­li­dade em­pre­sa­rial ao tra­ba­lha­dor, en­quanto con­ti­nua a ser ex­plo­rado”.
A fi­gura das fal­sas au­tó­no­mas apa­rece tam­bém em ou­tros sec­to­res. González Sío des­taca o tra­ba­lho que vem re­a­li­zando a CIG no sec­tor da in­dús­tria da carne, es­pe­ci­al­mente com o pes­soal tra­ba­lha­dor de Servicarne, onde se con­se­guiu a re­gu­la­ri­za­çom polo re­gime ge­ral de umha grande quan­ti­dade de fal­sos au­tó­no­mos. Sío lem­bra que baixo esta fi­gura “os tra­ba­lha­do­res nom te­nhem nen­gum di­reito. Tenhem sa­lá­rios por baixo do sa­lá­rio mí­nimo in­ter­pro­fis­si­o­nal. É umha es­cra­va­tura la­bo­ral, se co­lhem umha baixa nom per­ce­bem nada, tam­pouco te­nhem di­reito a greve”. 

em­blem

Economia di­gi­tal
Glovo é ape­nas umha das pla­ta­for­mas di­gi­tais em que o mo­delo de fal­sos au­tó­no­mos está a se con­so­li­dar. A CIG co­me­çou a dar al­guns pas­sos para com­pre­en­der esta nova re­a­li­dade la­bo­ral, e nas suas aná­li­ses en­con­tra­ram que no es­tado es­pa­nhol, para além das mais co­nhe­ci­das como Uber ou Cabify ‑es­tas úl­ti­mas de trans­porte de passageiras‑, há apli­ca­ti­vos para con­se­guir ades­tra­do­ras pes­so­ais, au­las par­ti­cu­la­res, ser­vi­ços de lim­peza ou de cui­da­dos de pes­soas ido­sas. “Nom so­mos ci­en­tes de até que grau es­tám in­tro­du­zi­das es­tas pla­ta­for­mas na nossa so­ci­e­dade”, ex­pom González Sío. Nom só há tra­ba­lho me­di­ado por es­tas pla­ta­for­mas, tam­bém há alu­gue­res atra­vés de pla­ta­for­mas di­gi­tais, como AirBnB, ou mesmo ser­vi­ços de co­lo­ca­çom como Job Today. Segundo in­dica Sío, nes­tas úl­ti­mas a pes­soa tra­ba­lha­dora pode ser pon­tu­ada polo em­pre­sa­ri­ado, e alerta de como essa prá­tica pode afe­tar à pri­va­ci­dade das pes­soas. Da CIG des­ta­cam tam­bém que o Serviço Público de Emprego Estatal tem um con­vé­nio com Job Today para o cru­za­mento de da­dos de pes­soas de­sem­pre­ga­das.
“Nom sa­be­mos até onde pode che­gar a di­gi­ta­li­za­çom”, re­flete Sío, “e es­ta­mos ana­li­sando que é in­fi­nito o grau de pre­ca­ri­za­çom a atin­gir, as­sim como de fraude à Segurança Social e de ex­plo­ra­çom”. Olhando face o fu­turo, este sin­di­ca­lista nom ve­ria es­tra­nho, mesmo como con­ti­nu­a­çom das prá­ti­cas de sub­con­tra­ta­çom e ex­ter­na­li­za­çom de ser­vi­ços, que os em­pre­gos de pes­soal téc­nico mesmo se­jam ge­ri­dos atra­vés de pla­ta­for­mas di­gi­tais e con­tra­ta­çons com o per­fil de tra­ba­lha­dora au­tó­noma dependente. 

O em­prego na in­dús­tria 4.0
Das cen­trais sin­di­cais aler­tam de que o nosso país en­con­tra-se numha si­tu­a­çom pre­cá­ria no re­la­tivo ao de­sen­vol­vi­mento das no­vas tec­no­lo­gias. Na aná­lise das cau­sas desta si­tu­a­çom, apa­rece umha re­fle­xom so­bre o fe­nó­meno mi­gra­tó­rio ga­lego: “Há um pro­blema acres­cen­tado com a mi­gra­çom”, acha González Sío, se­cre­tá­rio con­fe­de­ral de ne­go­ci­a­çom co­le­tiva da CIG, “e é que a gente nova que mar­cha é a mais pre­pa­rada. Ante a nova re­a­li­dade da di­gi­ta­li­za­çom, e todo o que tem a ver com a ‘in­dús­tria 4.0’ a gente mais pre­pa­rada para o cám­bio tec­no­ló­gico está indo para ou­tros paí­ses, aju­dando a que o câm­bio tec­no­ló­gico su­ceda ali. Aqui fi­ca­mos os tra­ba­lha­do­res tra­di­ci­o­nais e dos sec­to­res produtivos”. 

Com os ter­mos ‘in­dús­tria 4.0’ en­ten­dem-se os di­ver­sos pro­ces­sos de au­to­ma­ti­za­çom e ro­bo­ti­za­çom que se es­tám a de­sen­vol­ver nos sec­to­res fa­bris, e que tam­bém po­dem tra­zer con­sigo umha pre­ca­ri­za­çom do emprego. 

Com os ter­mos ‘in­dús­tria 4.0’ en­ten­dem-se os di­ver­sos pro­ces­sos de au­to­ma­ti­za­çom e ro­bo­ti­za­çom que se es­tám a de­sen­vol­ver nos sec­to­res fa­bris, e que tam­bém po­dem tra­zer con­sigo umha pre­ca­ri­za­çom do em­prego. No sec­tor da au­to­mo­çom, sa­li­enta Sío, esta au­to­ma­ti­za­çom “está a pro­vo­car que nas li­nhas de mon­ta­gem cada vez se­jam ne­ces­sá­rios me­nos tra­ba­lha­do­res”. Este sin­di­ca­lista acres­centa que “to­das as no­vas tec­no­lo­gias de au­to­ma­ti­za­çom e de me­lhora da pro­du­ti­vi­dade som ins­tau­ra­das por em­pre­sas do norte da Europa, com tra­ba­lha­do­res e tec­no­lo­gias pró­prias. Os go­ver­nos des­ses paí­ses já se de­ca­tá­rom de quais eram as no­vas opor­tu­ni­da­des que sur­gem e es­tám a pre­pa­rar a sua classe tra­ba­lha­dora para elas”. Em con­traste, Sío ana­lisa que no nosso país está a pro­du­zir-se umha ter­ci­a­ri­za­çom, en­quanto in­dús­trias como a elec­tro-in­te­siva se en­con­tram em crise.
Pola sua banda, Ricardo Castro acha que com a cha­mada ‘in­dús­tria 4.0’ está-se a dar “umha ten­dên­cia à amor­ti­za­çom de pos­tos de tra­ba­lho atra­vés da ro­bo­ti­za­çom que es­ta­mos a vi­ver no sé­culo XXI”. Castro acres­centa tam­bém que cada vez há me­nos tra­ba­lho in­dus­trial e que a mao de obra é cada vez mais ba­rata. “Está-se avo­cando a classe tra­ba­lha­dora à pre­ca­ri­e­dade” re­flete Castro; “em qual­quer sec­tor a ten­dên­cia é aba­ra­tar os pos­tos de tra­ba­lho. Há muita oferta de mao de obra e pou­cos pos­tos de tra­ba­lho. Entom, quem queira ace­der a esse posto terá que fazê-lo em con­di­çons mais bai­xas do que há dez anos”.
Sobre como en­fren­tar o fu­turo do em­prego com a cres­cente di­gi­ta­li­za­çom e ro­bo­ti­za­çom, González Sío acha que “a ad­mi­nis­tra­çom de­vera ana­li­sar quais som os pos­tos de tra­ba­lho que já a dia de hoje es­tám em pe­rigo e ver as opor­tu­ni­da­des que apa­re­cem com es­tas no­vas tec­no­lo­gias. E a par­tir daí, for­mar as pes­soas para pre­pa­rar-se para elas”. Oferece tam­bém um dado so­bre o im­pacto que a di­gi­ta­li­za­çom e as no­vas tec­no­lo­gias ti­vé­rom no sec­tor da banca: “agora mesmo te­mos o mesmo nú­mero de ofi­ci­nas ban­cá­rias que em 1977”.

O último de Economia

Ir Acima